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Segundo a autora de novelas Glória Perez no documentário “Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez“, o assassino de sua filha, Guilherme de Pádua, não se sente ofendido ao ser chamado de assassino, mas não gosta de ser chamado de gay.

“Ser assassino tudo bem, ele está perfeitamente cômodo nesse papel”, disse Glória. “O que é inadmissível é ser homossexual. Impressionante. É assustador”, completou.

Carlos Loffer, que atuou ao lado de Pádua na peça “Blue Jeans”,  também opinou: “ele é uma pessoa que nega, tenta negar o passado, e não tem como. Uma pessoa que tem problemas seríssimos em relação a homossexualidade”.

Guilherme de Pádua não se ofendia ao ser chamado de assassino, mas se irritava ao ser chamado de gay
Reprodução

Mauricio Mattar diz que Guilherme de Pádua pediu para ver seu pênis e “vivia assediando homens”

A série documental “Pacto Brutal: o Assassinato de Daniella Perez” que aborda a morte da atriz, revelou que Guilherme de Pádua – um dos responsáveis pelo crime -, se ofereceu para exibir o pênis à polícia para provar sua inocência. A revelação feita pelo promotor José Muiños Piñeiro Filho, não é a única.

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Além desse episódio, Mauricio Mattar já havia dito em uma entrevista que, durante os bastidores da peça musical “Blue Jeans”, em 1991, o Guilherme já tentou ver o seu pênis. “Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse o ator, de acordo com informações da  revista IstoÉ.

“Lembro que na época do ‘Blue Jeans’ ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Mauricio.

Daniella foi assassinada por Guilherme e sua então namorada à época, Paula Thomaz, no dia 28 de dezembro de 1992. A filha de Gloria Perez atuava com o ex-ator na novela “De Corpo e Alma”, escrita pela mãe da atriz quando o crime aconteceu. Ao prestar depoimento no dia seguinte ao assassinato, ele se ofereceu para mostrar o próprio pênis aos policiais, a fim  provar que não tinha cometido algum tipo de crime.

O julgamento ocorreu cinco anos após o assassinato. Guilherme e Paula foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade da defesa da vítima. Ele, a 19 anos de prisão, e ela, a 18 anos e 6 meses. No entanto, com apenas sete anos de prisão, eles foram colocados em liberdade condicional.




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Jornalista formado pela PUC do Rio de Janeiro, dedicou sua vida a falar sobre cultura nerd/geek. Gay desde que se entende por gente, sempre teve desejo de trabalhar com o público LGBT+ e crê que a informação é a a melhor arma contra qualquer tipo de "fobia"