Neste sábado (7), véspera do Dia das Mães, a cantora Pepita anunciou a adoção de seu primeiro filho com Kayque Nogueira – Lucca Antonio, de cinco meses. Esse era um sonho da artista, que já havia falado abertamente sobre maternidade há algum tempo. Em conversa com a revista Marie Claire, ela contou detalhes sobre o processo de adoção e o sentimento de felicidade de ser mãe.

“Sei que outras manas também têm esse mesmo sonho que eu e torço para que consigam realizar. Sei que tenho representatividade, mas quero ver outras alcançando tudo que alcancei. Tem muita Pepita por aí que precisa ser enxergada como ser humano e merece ser feliz, se casar e ser mãe“, pontuou a artista.
Embora Pepita só tenha revelado a novidade neste sábado, a adoção aconteceu em 30 de novembro de 2021, dois dias após o nascimento de Lucca. À revista, a artista revelou que ficou dois anos e cinco meses na fila de adoção, até ser pega de surpresa com a notícia.
“Senti muito carinho e respeito, além de uma torcida enorme para tudo dar certo. Toda vez que eu me encontrava com as assistentes sociais e psicólogas eu via uma torcida muito grande delas em me ver como mãe“, contou. “Elas diziam que eu seria a melhor mãe do mundo e ouvir isso de mulheres cis é assustador e emocionante ao mesmo tempo, porque você não espera ouvir isso das pessoas nesse país cercado de preconceito, de nãos e de dedos apontados para nós“, acrescentou a artista.
Pepita ainda revelou à revista que não deseja parar no primeiro filho e, caso venha uma menina, já tem até um possível nome: Maria Antônia. “Quero muito (ter mais filhos), é uma experiência surreal e estou vivendo a melhor fase da minha vida. Na escolha do nome, o Kayque queria Lucca e eu queria Antonio, então colocamos Lucca Antonio e achei que ficou muito legal. É um nome que acho bonito e sempre achei muito forte. Se fosse menina seria Maria Antonia”, contou.
Sobre o seu primeiro Dia das Mães como mãe, a cantora diz que o sentimento é de gratidão: “Me cobro muito para ser uma boa mãe. Sei que isso também representa muito porque a maioria das pessoas trans na minha idade (37 anos) não estão vivas e não conseguiram realizar metade das minhas conquistas. Para quem carrega a letra T é tudo muito difícil e complicado, mas é muito legal e gratificante eu conseguir realizar isso e quebrar um pedaço de um muro sendo mãe, sempre lutando para ser a melhor possível“.

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