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Yuri Gaúcho não é nem de longe um homem comum. Primeiro porque não passa despercebido. Segundo, porque o gaúcho (sim, o nome não é por acaso, ele é natural de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul) tem muita história pra contar – sente cinco minutos com ele que você vai entender. 

Os caminhos que trilhou deram vida a um personagem que hoje vive no imaginário de muita gente. Os motivos são muitos. Entre eles, estão ensaios famosos para revistas estrangeiras, os filmes pornôs na Itália, a famosa cena nos primeiros anos da produtora Mundo Mais e, mais recentemente, o conteúdo que produz para suas plataformas online, do Onlyfans ao OnNowPlay.

Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

Para se ter ideia, só no Twitter são mais de 200 mil seguidores. E aí somam-se os assinantes do Xvideos, do Chaturbate, do Vivesexshop, do Instagram e das listas de transmissão. É muita gente interessada no que ele tem a mostrar e a dizer. Yuri, aliás, cria, sozinho, narrativas para cada um dos seus vídeos, certamente um dos aprendizados que ele trouxe da vida na Itália, onde filmou para o icônico Rocco Siffredi, e da passagem pela Lucas Entertainment, uma das gigantes do pornô gay. 

Mas, aos 37 anos, essa é a primeira vez que ele fala abertamente sobre outros assuntos, como a sua sexualidade, sobre saúde sexual e até traumas pessoais, como quando foi vítima de exploração sexual na Europa e na Ásia

- BKDR -
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Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

Quem acompanha o seu trabalho percebe que existem várias gerações do Yuri Gaúcho: a primeira, com os filmes na Itália, depois a famosa cena no Mundo Mais e, nessa terceira geração, o Yuri mais maduro, presente em praticamente todas as plataformas online. Qual balanço você faz da sua jornada com o pornô? 

Eu cheguei em São Paulo aos 17 anos e logo comecei a ter contato com pessoas da noite. Aos poucos, foi me despertando o interesse por sexo ao vivo e exposição, tanto que comecei nesse ramo ainda menor de idade. Aos 18, por influência de alguns, viajei para Itália. Lá, tive o privilégio de conhecer uma lenda do pornô nacional, o Rocco Siffredi, que logo me disse que eu tinha bastante potencial para pornô. E nem tudo foi um mar de rosas, é claro. Houve um momento em que pensei em desistir, mas lutei bastante para ser quem eu sou. Gosto de ser reconhecido pelo meu trabalho, caso contrário não faria o que eu faço. E eu faria tudo de novo, mas com a cabeça que tenho hoje, certamente com alguns ajustes. Aos 37 anos, sei que minha força, resistência e gana não são as mesmas do Yuri de 18 anos, mas sigo naquilo que gosto e sei fazer: sexo. 

Você começou a filmar na era VHS e viu a transformação para o digital.

Lembro claramente do Rocco dizer “estejam preparados para a era digital, ela vai chegar e mudar tudo”. Então fui aprendendo com ele. Em seguida, comecei a gravar cenas com mulheres transexuais. A partir daí, ganhei outros horizontes e viajei para outros países. O que pensava era que aquilo era um momento e que ia passar, como o próprio Rocco dizia. Naquela altura, estávamos no final da era do VHS e as pessoas ainda iam a ‘blockbusters’ alugar filmes pornôs. Quando eu ficava abatido e questionava por que estava fazendo, recebia o incentivo do Rocco. Aí o boom veio com os DVDs, no ano 2000 para 2002. Foi uma loucura. Eu tinha cenas todos os dias, com diferentes pessoas. Não havia limite. Produzimos em grande quantidade. 

As cenas gays começaram aí?

Nunca tive a ambição de ser exclusivo de uma produtora, mas gravar para o máximo que pudesse para conhecer melhor do pornô. Então, tinha muita abertura. Com o passar dos anos, conheci o Anthony Dozer, do pornô gay. A partir da amizade com ele, conheci a produtora Lucas Entertainment, com quem fiz a minha primeira aparição em vídeo para o público gay. Foi uma das cenas mais vistas do site naquela época e foi a partir do meu vídeo que o Lucas Kazan virou Lucas Entertainment, famosa inclusive aqui no Brasil. E fui um dos primeiros brasileiros a gravar pra eles. 

O que aconteceu quando a era digital chegou?

Eu tinha uns 27 anos quando chegou de vez a famosa ‘era digital’, que o Rocco tanto falava. Eu confesso que tive um pouco de medo, pois era um negócio que ninguém tinha afinidade, intimidade, principalmente em expor sua imagem e em deixar seus dados para assistir um conteúdo online. Era natural ir a um sex shop, a uma blockbuster, alugar DVD, mas o pornô digital era diferente, uma novidade que as pessoas ainda tinham receio de encarar e arriscar suas privacidades. 

Quais adaptações você teve de fazer? 

Hoje é natural abrir o computador e acessar o que quiser, conversar com quem quiser. Quando as pessoas ficaram mais seguras, foi um novo boom. Meu site pessoal www.yurigaucho.com.br se tornou um canal oficial no Xvideos. Vi a necessidade de me aproximar de um público que eu não conhecia pessoalmente, mas que procurava por meu nome online. Disponibilizei alguns conteúdos para assinaturas, mais recentemente veio o OnlyFans, mais focado para os estrangeiros. Como o Brasil não tinha muita afinidade com essa plataforma, criei o OnNowPlay, mais voltado para o público brasileiro. Então, vários ajustes foram feitos. 

E é tudo uma questão de se comunicar com seu público direto…

Sim. Se eu soubesse a dimensão e a velocidade que o pornô tomaria nessa era, eu teria me preparado mais ainda, pra ter produzido conteúdos direcionados com mais qualidade. Quando fiz pornô hétero, cativei esse público. Em seguida, fui para o trans. Com esses dois públicos, comecei a direcionar o trabalho para o público gay. Recebi muitas críticas, muito julgamento e muito preconceito, não vou negar. Eu tinha uma resistência muito grande a gerar conteúdos para o público gay, porque é um público seleto, exigente, sabe o que quer e não consome qualquer coisa. Por muitos anos, não digo que fui uma referência, mas fui observado por muitos e alvo de muitas críticas. Hoje em dia não absorvo mais críticas que não sejam produtivas. 

Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

Você virou pai nesse meio tempo, em 2017. O que muda quando um homem se torna pai?

Eu tive o prazer de acompanhar uma gestação e me tornei pai. Infelizmente, a minha filha Sarah não sobreviveu, pois nasceu prematura. Foi uma experiência mágica, costumo dizer. Primeiro que, quando você olha para um ser, vê as expressões em seu rosto, a formação do corpo, percebe a dimensão da vida. É fruto de uma relação com outra pessoa, mas um pedaço de você que está ali. Ela viveu por 10 dias e foi algo que, sem sombra de dúvidas, me marcou. Eu quero e vou viver esse momento de ser pai novamente, muito embora eu já seja padrasto. 

O envelhecimento não é necessariamente algo ruim, faz parte da vida. Quem trabalha com a imagem, vê esse processo registrado. No seu caso, eternizado no pornô. Como é envelhecer frente às câmeras?

Existe uma coisa que as pessoas deveriam prestar mais atenção: o tempo. Ele é cruel, rápido, necessário. Sem esse preparo psicológico, físico, espiritual, você não consegue chegar ao final da linha. Infelizmente, algumas pessoas do meu convívio ficaram para trás. Morreram devido às irresponsabilidades e riscos que a essa profissão acarreta. Há duas décadas, não tínhamos tanta preocupação, tínhamos apenas vigor, gana, libido e idade para superar tudo. Achava que o tempo não ia passar. Eu me eternizei com algumas imagens e ensaios, algumas bastantes vistas pelo mundo, como as fotos daquele ensaio de médico para a Louis Magazine, na Itália. Eu tinha entre 18 e 19 anos. Hoje, aos 37, e devido a minha necessidade de sempre tentar fazer algo pra alguém, meu público foi mudando. Alguns podem ter me deixado de me seguir pela mudança – antes eu era liso, malhado, hoje tenho pêlos e faço meu trabalho para quem gosta do meu biotipo. Aos 19 tinha 70kg, hoje tenho 115kg – é um outro corpo, uma outra estrutura, um outro rosto. O corpo a gente remodela, mas o tempo não dá pra voltar atrás. 

O Yuri quase quarentão ainda está muito presente na cena pornô. Não é todo mundo que chega lá…

Tive uma grande oportunidade de reencontrar colegas e pessoas novas no mercado, no pornô amador nacional. Eu ainda me considero melhor do que muita gente aí – fisicamente, mentalmente e na hora do sexo. Quando entro na minha fantasia, não meço esforços e faço bem feito. Algumas pessoas ainda precisam comer muito feijão com arroz e precisam passar por mais experiências, com ambição e olhar o sexo como uma necessidade humana. As pessoas esquecem isso. Eu faço o fetiche, eu sou a fantasia e sou, sim, um símbolo sexual, por que não? Sou para quem gosta de macho robusto. O fato é que me sinto melhor hoje do que há duas décadas. 

Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

O que significa o sexo para você?

Quando eu olho pra mim, vejo que busquei os prazeres da carne. Eu faço sexo. Posso ser o namoradinho, o cara meigo… Só que, por muito tempo, fui exatamente o namorado ou marido que toda mãe queria, mas minhas melhores gozadas foram em cenas hards, sem esse papel perfeitinho. Cenas BDSM me excitam muito – e esse gosto veio com a maturidade. Antes eu não gostava muito. Hoje gosto de comandar. Eu gosto de dominação, inclusive a psicológica, a verbal, e isso me excita bastante. Só o tempo me trouxe esses desejos mais profundos. Não digo que sou um sádico que vai sangrar alguém, mas gosto de algo forte. 

De que forma esse seu desejo é refletido nos filmes amadores?

Esse sexo ainda é muito pouco explorado. Tentei fazer alguns filmes gays BDSMs no Brasil, mas, infelizmente, ainda não encontrei a pessoa certa. Quem sabe alguém esteja lendo isso e tope fazer uma cena do tipo comigo? Estou aberto. Mas saiba que a minha dominação é física, claro, mas é mais verbal e psicológica. Eu preciso que você ‘chore’ para que meu orgasmo seja maior. Para eu sentir prazer, preciso dar prazer também. Com cumplicidade, a gente pode fazer qualquer coisa. 

Então, a receita do bolo é unir o que você gosta sexualmente falando com o que o mercado consome?

Essas são as cenas mais visualizadas nas minhas plataformas. Eu era um pouco tímido até alguns anos atrás. Fazia pornô, mas tinha medo do que poderiam pensar. Hoje, graças ao tempo, não ligo mais pra isso. Tenho uma parceira que, em qualquer lugar, em qualquer momento, está disposta a fazer uma cena que nosso público vai gostar. Não é mais só em cima do palco, mas ao ar livre, onde der vontade. Tenho prazer em fazer sexo para que as pessoas vejam e se quiserem participar, estou aberto a sugestões. Sexo é doação. Não quero gente que vem só sentir prazer, mas gente que tenha o que doar.

Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

Quando se fala em sexualidade, a gente tende a colocar as pessoas numa caixinha – e não acho que isso seja necessariamente bom. Mas preciso perguntar: você é um homem hétero? 

Temos mais de 50 categorias de sexualidade. Seria egoísta da minha parte dizer que sou hétero. Não posso ser tudo, mas posso ter o direito de sentir prazer com alguém, não importa quem seja. Eu já fui sexomaníaco, compulsivo, precisava de sexo sem olhar cor, raça, gênero ou credo. Hoje sou mais seletivo em minhas fantasias. Um homem hétero, acredito eu, jamais se permitiria ser tocado por um homem. Um homem gay não se permitiria ser tocado por mulher. Eu me coloco como um homem bissexual e não tenho nenhum problema com isso. 

Acho que é a primeira vez que você fala publicamente sobre isso com a imprensa…

Sim, é. Na verdade, eu sempre me entreguei para todos os meus encontros com homens, nunca fingi. Eu não sei fingir. Eu nunca tive um relacionamento homoafetivo com outro homem. Se um dia eu quiser me relacionar com um homem, não teria problema. Mas já fui casado com uma mulher trans. Hoje sou casado com uma mulher cis, que é um ser humano incrível. Eu acho que nem eu teria o discernimento e a sabedoria que ela tem em aceitar um homem como eu, mas quando eu olho pra ela, vejo a mesma entrega que há em mim. O importante, pra mim, é me doar nos momentos que vivo. A entrega na hora do sexo, independente com quem seja, é importante. Eu não sou hetero, não sou gay, mas na fantasia alheia, sou o que meu público quer que eu seja. 

Como é ter um relacionamento quando se trabalha com pornô?

Intimamente, sempre fantasiei me relacionar com uma pessoa do mesmo biotipo da mulher que está do meu lado hoje. Eu jamais me relacionaria com uma pessoa que fizesse o mesmo trabalho que eu faço – pois não tenho estrutura psicológica, ainda que eu seja mente aberta. Não gostaria de dividi-la com alguém em quartos separados. Quando sentimos tesão juntos, ou fantasiamos algo, não tem hora nem local. Por isso pensam que ela é atriz, mas ela é minha cúmplice, minha vida, meu tudo. Essa nova fase me fez descobrir que precisamos de alguém que nos complete. Eu e ela somos o oposto – eu sou ranzinza, rabugento, chato. Ela não. No sexo, ela é muito mais safada do que eu. Eu sou escorpião, maníaco, e ela é aquariana, viciosa, e então nos completamos. 

Eu percebo que essa paixão fica muito explícita nos vídeos de vocês…

Eu e ela frequentamos casas só pelo prazer de estar juntos, de namorar. Hoje as pessoas têm o sexo carnal como prioridade, mas esquecem o olhar, o beijo, o cheiro. Encontrei nela tudo que precisava neste momento. Hoje está muito em moda o sexo pelo sexo, mas esquecem da necessidade de sentir cheiro um do outro. As pessoas não se beijam mais e não se namoram mais, não se cortejam mais. Só querem gozar. Desejo que todos tenham uma experiência assim, que namorem mais, que beijem mais. Sexo é consequência, o prazer está nas pequenas coisas também. 

Yuri Gaúcho - Arquivo Pessoal
Yuri Gaúcho – Arquivo Pessoal

Quantos encontros sexuais você contabiliza nesses 20 anos de profissão?

Tenho quase 150 mil encontros de sexo. Vou contar uma coisa. Por mais de oito meses, eu fui escravo sexual, com uma média de 10 encontros por dia, forçado, às vezes batia 20 a 23 por dia. Na Rússia, na Itália, na Indonésia. Nessa última, a polícia conseguiu resgatar eu e outros rapazes na mesma situação. Eu sempre pensava que tinha um propósito para tudo que eu estava passando. Mas quero deixar esse assunto pra falar em outro momento. É muito delicado ainda. Pode parecer um número alto, mas pra quem eu realmente tive essa conexão que falei antes, lembro de cada um. Alguns eu agradeço, outros prefiro não lembrar. E agradeço a Deus por terem me tirado do fundo do poço quando lá estive.  

Como é a saúde sexual de quem trabalha com sexo? As suas cenas, por exemplo, são sempre bareback. 

A saúde sexual dos filmes é bastante comprometida pela exposição. Sempre existiu sexo sem camisinha e é o que mais vende. Só que antes não havia tanta prevenção disponível, como a PrEP, que protege do HIV. Atualmente, acho que as pessoas exageram, pois se sentem intocáveis pelas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). E não é bem assim. Todo o mundo que tem vida sexual, e sobretudo quem trabalha com sexo, têm ou já teve algum tipo de ISTs. Já sofri bastante contato com ISTs, mas são consequências, mal administradas, que levam a alguns problemas. Eu faço uso de PrEP porque é o que posso fazer para me prevenir do HIV, somente, mas já é uma grande coisa. 

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Para além das ISTs, é verdade que você teve um problema de saúde que quase o aposentou dos filmes?

Eu tive um negócio chamado tromboflebite, o que é bem normal em alguns homens. Mas, no meu caso, foi agravado pelo uso de anéis penianos muito apertados e utilização excessiva de estimulantes sexuais. Quando você tem um produto, que é um vasodilatador, e ao mesmo tempo um item que dificulta a circulação, você tem um problema. Foi uma responsabilidade minha e da pessoa que contracenei. Ela simplesmente deu um tapa na veia do meu pênis e isso ocasionou uma coagulação do sangue. Foram seis meses de anticoagulantes para afinar o sangue. Cheguei a ter apenas 6% de oxigênio no pênis, com grande risco de necrose. Vejam o perigo. Fiquei desesperado. Mas está tudo bem agora. 

Você é muito criativo em suas narrativas e cenas. Como é esse processo criativo? 

Eu vim de uma preparação que existiam três câmeras, um produtor, dois maquiadores, um set com no mínimo cinco pessoas, paradas, produções mecânicas. Tinha que fazer, me era pedido, solicitado. Quando você vê um filme pornô antigo, vai ver uma divisão clara de posições – os filmes têm início, meio e fim. O italiano Marco Nero, por exemplo, começou a mudar isso sem pausa, sem cortar o vídeo. Achei incrível essa mudança. Com outros diretores, passei a perceber que as pessoas tinham fetiches ao serem observadas. E aí quando gravei cenas externas, ao ar livre, sob o olhar de algumas pessoas, me excitava muito. Então, procuro transmitir no meu trabalho hoje situações possíveis de acontecer, com base na minha experiência. 

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Quais pedidos mais inusitados os fãs fazem?

Já me pediram meias, coturnos, sungas, cuecas. O mais inusitado foi quando me pediram pra eu gozar em um preservativo mais de uma vez e enviar para o cliente. Não tenho ideia de como o produto chegou, mas já enviei. Achei legal, bonito e interessante. Foi só uma vez, até porque prefiro me masturbar sem preservativo. Mas sempre estou aberto a agradar.

Por fim, qual mensagem você gostaria de deixar ao seu público?

Nesses 20 anos de entrega ao público LGBTQIA+, creio que consegui realizar grandes partes das fantasias, tanto as minhas, quanto as de vocês. Mas quero entregar mais. Ainda estamos carentes de produto nacional, produto semiamador ou semiprofissional, que estão em alta. Quanto mais amador, mais real é e isso transmite mais veracidade – inclusive, prefiro contracenar com anônimos, pessoas normais, que fazem sexo naturalmente, do que com estrelas.

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Jornalista e historiador no forno, considera o pornô uma arte, é o louco do café e da cerveja. Brasilia, DF.