Ator Jesse Williams, de Grey’s Anatomy, retornará aos palcos com nu frontal

O ator Jesse Williams vai reprisar seu papel como um jogador de baseball gay na peça “Take Me Out”, na Broadway, onde ele faz nu frontal durante uma cena de banho. Em maio, vazou um vídeo de Williams na peça, mas estes foram posteriormente removidos.

Na peça, Williams vive o personagem Darren Lemming, estrela de baseball que revela ser gay e sofre com o preconceito dentro e fora do campo. Além de enfrentar os ataques dos companheiros de equipe, ele se vê forçado a superar os desafios de ser um homem gay e negro em solo norte-americano. Williams e a maior parte do elenco ficam nus durante a cena de banho. O vídeo que repercutiu nas redes sociais em maio parece ter sido gravado por alguém na plateia. No Twitter, o nome do ator foi parar em primeiro lugar no Trending Topics.

Na ocasião, Jesse Williams chegou a comentar sobre o vazamento de seu nu frontal. “Não estou triste com isso. Nosso trabalho é ir lá todas as noites, não importa o que aconteça”, disse o ator, agradecendo o apoio que recebeu desde o vazamento: “Precisamos continuar defendendo a nós mesmo”.

“O teatro é um espaço sagrado e nem todo mundo entende isso”, contou o ator. “Todo mundo não necessariamente respeita ou considera isso de uma maneira que talvez devessem, ou que gostaríamos”.

- BKDR -

Jesse Williams também relata que a nudez em cena é importante para a história da peça: “Não é lascivo. Serve para a história. Coloca o público em uma posição interessante para se relacionar, ter empatia com os personagens”.

Na época, a entidade que representa os atores de teatro dos Estados Unidos, Actor´s Equity Association, divulgou uma nota de repúdio à divulgação de imagens indevidas. “Condenamos nos termos mais fortes possíveis a criação e distribuição de fotografias e vídeos de nossos membros durante uma cena de nudez. Essa é uma violação que impede nossa capacidade coletiva de contar histórias com ousadia e coragem”, disse a presidente da associação, Kate Shindle.

“Como atores, concordamos regularmente em nos vulnerabilizarmos no palco para contar histórias difíceis e desafiadoras. Isso não significa que concordamos em ter esses momentos vulneráveis amplamente compartilhados por qualquer pessoa que queira colocar um dispositivo de gravação no teatro”, acrescenta.

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