O empresário André Almada, conhecido por ser um dos sócio-fundadores do grupo The Week e atual CEO da festa “The New World”, e o vice-presidente da Associação da Parada LGBT+ de São Paulo, Renato Viterbo, foram os convidados do podcast “Programa do Frota”, idealizado pelo deputado federal Alexandre Frota.
Frota inicia a entrevista questionando sobre a sigla “LGBTQIA+” ao Viterbo, perguntando sobre a razão pela qual a Associação da Parada ainda usa a sigla “GLBT”. “A Associação nasceu ‘GLBT’ em 1999 e por conta das nossas demandas nós não pudemos fazer essa alteração. No entanto, a gente fala ‘Parada do Orgulho LGBT+’, e quando falamos de movimento social, a sigla é ‘LGBTQIAP+’ para que todas as pessoas se sintam pertencidas aquele lugar”, explica Viterbo.
O apresentador também questionou André Almada como foi lidar com a pandemia e fechar a casa noturna The Week. “A pandemia trouxe coisas boas e coisas ruins” — iniciou André Almada — “Muitas perdas, muitas tristezas, mas a gente aprendeu como ser humano a assimilar várias coisas e entender o lado humano que estava faltando um pouco em muitas pessoas (…) Com relação aos negócios foram tempos bem sombrios. Eu, por exemplo, fui o primeiro a fechar (…) e a The Week não abriu mais desde então. No início, a gente achava que seria alguns meses, mas acabou ficando dois anos [de pandemia], o que resultou em uma perda irreparável para todos nós”, concluiu.

Ao conversar com Viterbo sobre a Parada LGBT, o vice-presidente explicou que a pandemia suspendeu o evento “físico”, mas que deu a oportunidades deles realizarem uma Parada Virtual. “A primeira Parada Virtual do Brasil e do mundo foi a nossa”, disse Viterbo.
Em um momento posterior, André Almada explica a razão pela qual a festa que ele organiza se chama “The New World“, que em nosso idioma seria “O Novo Mundo”.
“Realmente é um ‘novo mundo’ que estamos vivendo [após a pandemia] (…) a gente começa a ver o mundo de uma outra forma. Começa a ver as pessoas e as relações humanas de um jeito diferente”, explicou.

Outros assuntos abordados por Alexandre Frota incluem o encerramento das atividades da The Week que, segundo Almada, representa o “fim de um ciclo”, e que ele pretende encontrar um novo espaço para realizar uma nova festa, mas que terá uma proposta diferente.
Já Viterbo criticou empresas que só apoiam a causa LGBTQIA+ durante a época da Parada, e que algumas não contribuem financeiramente. “Ela [pessoa representando a empresa] tira uma foto no meio da multidão para fazer um marketing de guerrilha”.
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