O capitão da Polícia Militar, Felipe dos Santos Joseph, foi preso em flagrante no último dia 7 de julho em Campo Grande (MS), acusado de insubordinação por seu superior imediato, um tenente-coronel. Na corregedoria, o capitão lembrou que vem sofrendo perseguição e coações após ter feito uma denúncia formal por estar sofrendo homofobia na corporação. As informações são do UOL.

Felipe conta estar sendo vítima de perseguição homofóbica dentro da corporação há vários anos e que se sente muito constrangido em expor sua vida particular, mas que a denúncia já havia sido feita junto ao Ministério Público (MPE-MS) e que ele anseia por voltar ao “anonimato”, mas entende que a atitude dele pode encorajar outras vítimas. Ele reafirmou sofrer com o assunto e que não se pode revestir como brincadeira o que é crime.
Foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar os fatos e Felipe foi transferido para um Presídio Militar no Complexo Penal de Campo Grande e a expectativa é de que o capitão passe por uma audiência de custódia e consiga responder em liberdade. Ele é PM desde 2009 e atualmente trabalha no Comando Geral em Campo Grande e disse que já havia recebido informações de colegas de que seria transferido, como mais um ato de perseguição dentro da PM.
Em nota, a PM disse que a prisão dele não teria relação com homofobia: “A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a prisão do referido Oficial aconteceu em decorrência da negativa do mesmo em cumprir uma ordem legal e clara, emanada por um superior hierárquico, durante ato de serviço. O fato fere o nosso regramento jurídico, conforme previsto no artigo 163, do Código Penal Militar: ‘Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução'”.
HENRIQUE HARRISON NO DISTRITO FEDERAL
Ainda nesta semana, o policial Henrique Harrison, que no último ano foi alvo de comentários homofóbicos por uma foto de beijo em sua formatura, conta que agora está sendo alvo de repreensão por conta de um vídeo em seu canal no YouTube, o qual comenta como lidou com a sua orientação sexual dentro do ambiente da Polícia Militar.
O policial também afirmou que foi abordado na véspera do seu casamento e teve sua arma recolhida. Ele foi restringido a utilizá-la e ia para o trabalho desarmado. “Quando pegaram minha arma eu fiz uma denúncia na Câmara do Distrito Federal pedindo esclarecimentos do fato e por conta disso abriram outra sindicância por eu ‘faltar com a verdade’”, disse. Continue lendo neste link.
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