O deputado federal David Miranda (RJ) divulgou uma carta aberta nas redes sociais no último sábado para afirmar que está saindo do PSOL e vai se filiar ao PDT. Junto com a mensagem, o deputado publicou uma foto ao lado de Ciro, e do seu marido Glenn Greenwald, cofundador do site The Intercept.
“A minha saída do PSOL –que será efetivada em março–, não significa uma ruptura com os atuais companheiros de luta –que continuo considerando aliados–, nem um afastamento dos valores que me levaram ao partido anos atrás. Pelo contrário, em diversos sentidos representa um retorno aos valores que me motivaram a entrar para a política, e uma oportunidade de renovação e radicalização deles”, afirma o deputado no comunicado.
“Acredito que [o PDT] é o partido de esquerda mais bem posicionado para superar a polarização atual, pois é o único com um candidato à Presidência com um projeto para o Brasil que não depende de pactos com aqueles que sempre foram e continuam sendo inimigos do povo”, diz Miranda.

David Miranda também diz que não depende da política para viver e que, por essa razão, pode seguir suas próprias convicções. “As pautas identitárias são e sempre serão centrais na minha própria identidade e atuação política, mas o seu descolamento da luta de classes, sua absorção pela lógica neoliberal têm levado ao acirramento das diferenças entre grupos oprimidos, em vez da construção de um projeto coletivo de libertação”.
Além disso, ele também defende que haja um diálogo amplo e também criticou a cultura do cancelamento. “O fazer político dentro de uma democracia exige o diálogo justamente com aqueles que pensam diferente, sobretudo em épocas de grandes retrocessos como a que enfrentamos agora. Mas parte da esquerda brasileira parece ter esquecido desta premissa básica e ter se tornado refém da lógica do cancelamento que predomina nos ambientes digitais, levando essa lógica para dentro da atuação política”.
“Não é hora de se submeter obedientemente ao PT e aceitar covardemente que um retorno ao passado é o melhor que podemos fazer pelo Brasil neste momento. É hora de ter coragem. E caso Lula venha a ser eleito, acredito ser ainda mais importante e necessária a articulação de uma oposição ao governo dentro do campo da esquerda”, afirma.

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