Um estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO), está sendo investigado pela polícia por racismo social, na modalidade homofobia, após fazer uma comparação entre gays e pedofilia nas redes sociais. A informações são do portal g1.
Em seu perfil no Instagram, o jovem fez publicações usando termos homofóbicos, como “movimento gayzista”, por exemplo. “A partir do movimento gayzista e sua defesa pela liberdade de ser e viver como quiser, o que impediria um pedófilo de defender que sua forma de viver é opção a ser respeitada?“, escreveu ele.
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Em nota, a UFG informa que recebeu denúncias sobre o caso e a equipe da Ouvidoria da universidade está trabalhando para os devidos encaminhamentos e providências. Além disso, a instituição disse que repudia toda forma de mensagens e ações de teor preconceituoso ou quaisquer outros constrangimentos à dignidade humana.
Ao g1, o investigado disse que não quer se posicionar sobre o ocorrido e que não tem conhecimento do boletim de ocorrência registrado contra ele. A UFG informou que está investigando o caso.
De acordo com a delegada Carolina Neves, devido à repercussão, o caso será prioridade no Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri) e logo o suspeito será intimado para prestar depoimento. O caso foi registrado na polícia na última quarta-feira (22).
A delegada disse que, se condenado, o suspeito pode pegar de dois a cinco anos de prisão. Na série de postagens, o estudante ainda usou uma charge em que dois personagens falavam sobre sexualidade e pedofilia e usou o termo “desorientação sexual” para falar de “orientação sexual”.
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