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A atriz Megan Fox (35) disse que seu filho Noah (8) anda sofrendo bullying na escola por gostar de usar vestidos. A revelação veio em uma entrevista a norte-americana InStyle, com Fox se indignando em relação à situação do menino, expondo também que o menino anda sofrendo bullying virtualmente.

“Ele realmente gosta de moda. Ele é quem, às vezes, se veste sozinho e às vezes gosta de usar vestidos. E eu o mando para uma escola realmente liberal, tipo hippie. Mas mesmo ali, na Califórnia, ele ainda ouve os garotos dizendo: ‘meninos não usam vestidos’ ou ‘meninos não usam rosa'”, disse Megan Fox.

“Estou tentando ensiná-lo a ter confiança, não importa o que qualquer pessoa diga”, contou, acrescentando também que Noah ficou um tempo sem usar vestidos, sendo algo que a fez desconfiar que ele estava sofrendo bullying.

“Ele chegou em casa e eu perguntei: ‘O que aconteceu? Algum dos amigos da escola disse algo?’. E ele disse: ‘Bom, todos os garotos riram quando eu entrei. Eu não ligo, eu amo vestidos'”, explica Fox.

- BKDR -
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Em 2017, ela também foi vítima de vários comentários maldosos na internet após colocar uma foto de Noah, na época com 4 anos, usando um vestido de Frozen, com muitos dizendo que ela estaria “promovendo a perversão gay” e que ela estava “destruindo papeis de gênero tradicionais”.

Megan Fox também é mãe de Bodhi (7) e Journey (4), sendo os três de seu casamento com o ator Brian Austin Green, de 2010 a 2020.

Com informações do Pink News

Filho de Megan Fox sofre bullying na escola por gostar de vestidos
Reprodução

DIFERENCIAÇÃO DE GÊNERO NAS ROUPAS – UM POUCO DE HISTÓRIA

Segundo o blog de Xico Gonçalves, até a Idade Média, as roupas tinham exatamente a mesma modelagem e o que diferenciava as roupas “de homem” das roupas “de mulher” era o comprimento ou pelos adornos que as pessoas utilizavam. Até o Império Romano, as roupas tinham a função de diferenciar as classes sociais, e não havia uma ênfase na diferenciação dos gêneros.

Com a influência judaico-cristã, onde a mulher era culpada pelo “pecado original”, os trajes femininos passaram a ter a função de esconder o corpo das mulheres, enquanto os homens usavam roupas e adereços que hoje em dia são típicos do universo feminino, como meia calça, vestido, saias, entre outros. O rei Luis XV teria sido pioneiro em difundir o salto alto como acessório de moda, sendo um símbolo de ostentação de poder e dinheiro para os homens.

Depois da revolução industrial e a inserção da mulher no mercado de trabalho, as peças consideradas “masculinas” passaram a fazer parte do guarda roupa feminino, e até 1950 as mulheres que usavam calças eram consideradas transgressoras.

Atualmente, há um movimento chamado “moda agênero“, visando desconstruir a diferenciação de gêneros e deixar as pessoas livres para vestirem o que quiserem.




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