Na Bienal do Livro (RJ) deste ano, o multiartista Hugo Bonemer, 36, participará de uma conversa sobre quadrinhos no Artists Valley, espaço dedicado a artistas independentes. Bonemer apresentará as HQs inspiradas em “Yank – O musical”, que ganharam o nome de “Yank – Diário de Guerra”, nesta quarta-feira, dia 06, às 15h, no Pavilhão 4.
“É minha primeira vez no evento com um projeto voltado para o público da Bienal. Estou indo, além de tudo, aprender e ter esse contato mais próximo com os escritores, artistas e editoras que fazem parte da história desse evento”, ressalta Hugo.
O projeto de “Yank – Diário de Guerra” é uma revista dividida em vários capítulos que juntos contam a história de Stu, personagem principal da trama que foi vivido por Bonemer no musical que fez duas temporadas no Rio de Janeiro.
“A ideia de produzir as HQs veio da vontade de me experimentar como roteirista, produtor e diretor criativo em outra mídia – e eternizar um espetáculo tão querido pra gente”, diz.

“Yank – Diário de Guerra” traz traços de 7 artistas que ajudam a contar a história. O querer de Hugo é ter a comunidade representada na história e nos bastidores com recortes de raça, gênero, identidade e orientação afetiva, nesse projeto que fala sobre coragem e aceitação.
“Chamei artistas LGBTs e aliados que por suas subjetividades contam um capítulo da história. Por isso ela é dividida em nove revistas curtas. Minha ansiedade em saber que as pessoas finalmente estarão lendo não está cabendo em mim”, conta o artista.

Yank conta a história de um correspondente de guerra, chamado Stu, que trabalha na revista homônima, a maior publicação americana para soldados durante a segunda grande guerra, ele se apaixona por um soldado e precisa lutar pelo seu amor enquanto luta pelo seu país.
“O projeto se entrelaça com minha vida em diversas cenas, e o feedback do público era de identificação imediata, há histórias comuns entre pessoas lgbts, e nesse caso, o empoderamento do personagem no final causa identificação muito forte com mulheres heteras também. Nessa mistura de ficção com autobiografia fica difícil saber o que me emociona mais”, ressalta.

A importância da história que é contada, que retrata a segunda grande guerra, onde aconteceu a maior reunião de pessoas LGBTs da história moderna, é outro ponto que destaca.
“A ligação de ‘Yank – Diário de Guerra’ com a história mundial é outro ponto importante, pois a partir daí voltaram dezenas de casais. Quem serviu na Ásia se concentrou em São Francisco e quem serviu na Europa se assentou em Nova York. Não à toa são hoje duas cidades importantes na luta por direitos a pessoas LGBTI+”, finaliza.
Mais informações sobre Hugo Bonemer pelo linktr.ee/Hugobonemer e da Bienal do Livro no bienaldolivro.com.br.
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