Jogador de polo aquático rebate homofobia: “Me chamar de maricona não é insulto”

Ele foi ofendido durante uma partida no dia 17 de abril

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O atleta espanhol de polo aquático Victor Gutiérrez (30) expôs em seu perfil no Instagram um episódio de homofobia durante uma partida ocorrida no dia 17 de abril. Ele foi chamado de “maricón” (o equivalente a vi@do ou maricona”) duas vezes por Nemanja Ubovic do Club Natació Sabadell. As informações são do El País.

“Hoje eu vivi um episódio de homofobia competindo” – disse Victor na descrição de seu Instagram – “Estou muito orgulhoso de ser como sou, mas hoje fui atacado por um colega de profissão que quis me causar um dano.

‘Maricona’ não é um insulto. Minhas lágrimas são de raiva e impotência. Raiva e impotência do que acontece nas piscinas, campos de futebol, pistas de tênis… e o que sofremos como profissionais, mas também com as crianças.

BASTA DE HOMOFOBIA NO ESPORTE!” – conclui.

Jogador de polo aquático rebate homofobia: "Me chamar de maricona não é insulto"
Reprodução

Gutiérrez expôs sua homossexualidade em 2016, quando veio ao Brasil competir no polo aquático nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Na época com 25 anos, ele disse que a “saída do armário” era necessária porque não havia quase atletas que expunham a homossexualidade.

“As coisas seriam mais fáceis se grandes personalidades desse esporte dessem um passo adiante, sobretudo em esportes mais midiáticos, como futebol ou basquete. Porque eles poderiam influenciar a opinião de milhares de pessoas e mudar as coisas de maneira mais rápida. Mas seguem sendo muito poucos os esportistas que mostram sua homossexualidade” – disse na época ao canal espanhol Shangay.

Vale lembrar que um estudo internacional revisado por pares da Universidade Monash em Melbourne analisou as respostas da pesquisa de 1173 jovens lésbicas, gays e bissexuais da Nova Zelândia, Irlanda, Canadá e Austrália.

Descobriu-se que 42% dos jovens gays e bissexuais deste país relataram ter sido vítimas de bullying homofóbico nos esportes em equipe, enquanto os jovens neozelandeses eram os menos propensos a relatar a saída de seus companheiros de equipe no esporte. Continue lendo.




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