Neste sábado, 08, milhares de pessoas protestaram por toda a Polônia após a prisão de uma ativista dos direitos LGBT+ em Varsóvia na sexta-feira. A ativista foi identificada com o nome Margot e foi levada a tribunal com sua antiga identidade masculina. Ela está sendo acusada de danificar em junho uma van que trazia mensagens homofóbicas.
Com a maior manifestação no centro de Varsóvia, a polícia polonesa informou que deteve cerca de 48 pessoas que se manifestavam contra a prisão de Margot.

No último mês, o político conservador Andrzej Duda foi reeleito no país com discursos veementes contrários aos diretos dos LGBTs, querendo tirar o direito de casamento civil igualitário e impedir a possibilidade de casais homoafetivos adotarem uma criança. A reeleição do presidente homofóbico foi considerado um estopim para os LGBTs do país, sendo que muitos decidiram sair da Polônia na esperança de terem uma vida melhor. Somente 29% dos poloneses apoiam o casamento entre homossexuais, de acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto CBOS em 2019.

“Peço a libertação imediata da ativista LGBT Margot. A ordem de prendê-la por dois meses envia um sinal muito assustador para a liberdade de expressão e os direitos dos LGBTs na Polônia”, escreveu neste sábado no Twitter a comissária dos Direitos Humanos do Conselho Europeu, Dunja Mijatovic. Com informações da agência de notícias AFP.
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