Neste dia 14 de março, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (irmã de Marielle) assinaram o Projeto de Lei 1086/23, instituindo o Dia Nacional Marielle Franco de Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.
“No Brasil, um caso de violência política contra uma mulher negra marcou”, afirmam as ministras no texto que acompanha o projeto. ” A brutal execução de Marielle Franco, vereadora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, democraticamente eleita com 46,5 mil votos, em 14 de março de 2018, consiste em violência política”, destaca o texto.
As ministras também declaram que o assassinato de Marielle Franco evidenciou a luta política e o debate sobre visibilidade, representatividade e segurança de mulheres em espaços de poder.
O projeto de lei tem pedido de urgência pelo governo e agora será encaminhada para as comissões da Casa. Já o deputado do PSOL, Guilherme Boulos, apresentou um requerimento pedindo que o projeto seja incorporado ao PL 6366/19, já que se tratam de matérias correlatas.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros reunidos no Palácio do Planalto fizeram um minuto de silêncio nesta terça-feira para homenagear a vereadora, morta há exatos cinco anos.
“Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson”, escreveu Lula em uma rede social ao divulgar o vídeo da homenagem. No começo dessa gravação, o presidente disse que “a melhor forma de a gente prestar uma homenagem à Marielle nesse dia é fazer um minuto de silêncio”.
Anielle Franco agradeceu o empenho do governo em solucionar o assassinato de sua irmã. “Muito obrigada. Eu acho que, enquanto a gente não conseguir responder quem mandou matar a minha irmã, a gente segue nessa democracia frágil e é muito importante, muito significativo para nós enquanto família, mas também enquanto governo, ter um governo que de fato se preocupa com o caso e tem, cada vez mais, mostrado estar ao lado para colaborar, para a gente descobrir quem mandou matar a minha irmã”, disse.

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