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O vereador de Taubaté, Boanerge dos Santos (PTB), aproveitou a primeira sessão do ano na Câmara para pedir desculpas por um comentário LGBTfóbico feito no dia 14 de dezembro de 2021.

“Sem querer, sem intenção também é pênalti”, disse. “Esse não é meu papel, não estou aqui para afrontar ninguém”, acrescentou. “Eu não sou isso. Vim aqui pedir perdão”, finalizou.

O comentário homofóbico foi quando a Câmara aprovou uma moção de repúdio à direção do SESC (Serviço Social do Comércio) de São Paulo para promover um curso com o tema “A infância LGBTQIA+ no Cinema“. A moção foi assinada por quatro vereadores, dentre eles o próprio Boanerge, Alberto Barreto (PRTB), Marcelo Macedo (MDB) e Vivi da Rádio (Republicanos).

Boanerge, de modo debochado, disse: “Quer arranhar o azulejo? Depois da maioridade, tudo bem, mas fazer isso com as crianças?!”.

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Em seguida, a vereadora Talita Cadeirante (PSB), que votou contra a moção, criticou o comentário de Boanerge. “Eu sou uma mulher lésbica e eu exijo mais respeito quando a gente for falar da comunidade LGBTQIA+ aqui dentro [da Câmara]. Eu me sinto desrespeitada e, é justamente pelas piadas que eu escuto aqui em plenário, que eu escuto aqui em tribuna, que tem criança sofrendo”.

Vereador pede 'perdão' por comentário sobre comunidade LGBTfóbico
Reprodução

4 vereadores de Goiânia são investigados após comentários homofóbicos

Em outubro de 2021, Polícia Civil instaurou um inquérito em Goiânia para investigar quatro vereadores da cidade por homofobia. De acordo com a investigação, eles são suspeitos de falarem frases preconceituosas durante uma sessão da Câmara Municipal, em meio a uma discussão sobre propaganda de uma rede de fast food, em junho deste ano, que celebrava o Dia Internacional do Orgulho Gay.

Segundo a Polícia, os comentários foram manifestados no dia 29 de junho, no plenário. Os vereadores investigados são: Cabo Senna (Patriota), Sargento Novandir (Republicanos), Gabriela Rodart (DC) e Thialu Guiotti (Avante). Ao G1, a Câmara Municipal de Goiânia informou que “ainda não foi notificada ou citada no âmbito ou em decorrência do inquérito”.

O G1 também entrou em contato com o vereador Cabo Senna (Patriota), que disse que não irá se pronunciar até ser intimado. Já o Sargento Novandir (Republicanos), não respondeu às mensagens enviadas pelo portal. A vereadora Gabriela Rodart (DC) disse que “é uma honra ser processada por defender o direito natural e a doutrina da Igreja Católica, ainda sob protestos daqueles que negam a verdade”. Thialu Guiotti (Avante) também respondeu, e falou que “não existe ofensa a ninguém”.




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