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Desde maio, a atriz Maria Zilda Bethlem tem hospedado uma série de lives com convidados em seu Instagram. Já passaram por lá este mês Marco Pigossi, Cininha de Paula, Raul Gazolla, Marcos Pasquim, Mateus Solano e diversas personalidades para um bate-papo descontraído.

Em live com a atriz Elizângela, Maria Zilda se divertiu ao  relembrar como soube que Ary Fontoura é gay.

“Por isso que eu conto antes. O Ary Fontoura me ensinou isso. A primeira novela que eu fiz com o Ary foi em 1977, eu era partner dele. Ele era um cineasta clandestino e eu ajudante, já contei isso várias vezes aqui. Um dia a gente foi para sala de atores para passar o texto. E aí estávamos passando o texto e ele disse assim: ‘Eu sou viado'”. Eu disse: ‘Quê?’. Ele: ‘Antes que digam pra você, digo eu. Eu sou viado’. Cara, foi a coisa mais incrível que já ouvi na minha vida”, lembra Maria Zilda com muito bom humor.

Assista ao trecho:

Nina

A novela a qual Zilda se refere é “Nina”, produzida e exibida pela Rede Globo entre 1977 e 1978, às 22 horas. Escrita por Walter George Durst, com roteiro final de Walter Avancini, direção de Fábio Sabag e supervisão de Walter Avancini, Nina (Regina Duarte) era uma professora de um colégio conservador, onde a moral e os bons costumes regiam. Ao saber que a matricula da menina Isadora (Isabela Garcia) havia sido rejeitada por ela ser filha de artistas circenses, a professora ficou revoltada e decidiu matriculá-la ela mesma, colocando-se contra a rígida diretora Doralda (Maria Cláudia). A partir daí a vida de Nina se tornou impossível, uma vez que ela passou a ser perseguida por Doralda e pelo poderoso barão Antônio Torres Galba (Mário Lago), dono do colégio, que não queriam liberalismos e ideias progressistas no local. Em meio aos problemas profissionais, ela se apaixonou pelo italiano Bruno (Antonio Fagundes), porém passou a ser infernizada por Arlete (Rosamaria Murtinho), filha do barão que também se interessa pelo imigrante. Quando uma aluna foi morta no colégio, a culpa cai em Nina, que precisou lutar por sua inocência e para mostrar que seus inimigos armaram para ela.

Tieta defendendo a amiga trans Ninete (Rogéria), em 1989




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