“Não ficamos mais presos a um ritmo ou estilo específico por estar tocando na TV ou Rádio”, opina o cantor Syhmom

Nascido em uma família musical, o cantor Syhmom declara a sua preferência pelos estilos Pop e MPB. Em entrevista exclusiva para o GAY BLOG BR, conta sobre apresentação no Theatro Municipal de São Paulo

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Natural de São Paulo, o cantor Syhmom nasceu em berço artístico, seus pais e irmãos cantavam e tocavam em festas e festivais regionais e também na igreja. Aos 13 anos, ele já estava conduzindo o coral de sua escola para um grande concerto no ano 2000. Dali em diante, foi um pulo para o jovem cantor investir na carreira musical, inclusive com composições próprias.

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Como surgiu a música na sua vida?

Sou filho caçula de cinco irmãos, meu pai e irmãos cantavam, tocavam violão, participavam de eventos musicais e festivais de música. Lá em casa o som era ligado logo cedo. Nasci e cresci rodeado de música.

É verdade que aos 13 anos você conduziu um coral para um evento importante em São Paulo? 

Sim, mas foi só nos ensaios. Fui “descoberto” durante os ensaios por uma preparadora vocal que me ouviu cantando dentre as mais de trezentas vozes daquele Coral. Então, em todos os ensaios eu era convocado a subir ao palco para ajudar na condução daquelas vozes.

Eu li que neste evento, estavam a Elba Ramalho, Alceu Valença e Dominguinhos e que você inclusive teve a chance de dividir o palco em uma canção com a Elba mas recusou por timidez. Hoje, olhando para trás, algum arrependimento quanto a isso?

Eu não tinha entendimento que eu já era um cantor. Então não me arrependo. Provavelmente, se eu tivesse de enfrentar o palco por obrigação naquele dia, eu desmaiaria (risos).

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Como você descreve o seu estilo musical?

Pop/ Mpb

Quem são suas inspirações musicais, tendo um gosto tão eclético que vai do MPB, Pop, Samba e Rap?

Djavan, Tim Maia, Sandra de Sá, Patricia Marx, Fat Family, Destinys Child, Lauryn Hill, Mariah Carey… Estes são os que mais ouço até hoje.

Você já teve a chance de encenar musicais importantes como “O Grande Circo Místico” e de já ter se apresentado em locais renomados como o Theatro Municipal de São Paulo. Como foi essa experiência?

Foi mística (risos). Eu sempre fiz cursinhos de teatro e aulas de canto, foi quando vi a oportunidade de fazer as duas coisas no palco. Eram ensaios exaustivos, preparação física, mental e musical importantes, mas eu tinha um objeitvo que era o de aprender e experienciar o máximo que eu pudesse, a ponto de enfrentar uma carreira solo nos palcos. Quando me vi pisando naquele solo sagrado do Theatro Municipal, eu entendi que era o momento de ir além em minha vida artística.

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Em 2016, você lançou sua primeira canção “Coração Labirinto”, aliás você também é compositor, o que te inspira na hora de compor?

Principalmente boas histórias de relacionamentos amorosos. Se forem dramáticas, melhor ainda! (risos).

No ano seguinte você lançou o single “Amanhã“, como você descreveria ambas as canções, levando-se em conta que “Coração Labirinto tem uma pitada de jazz?

“Coração Labirinto” é uma música de minha autoria, eu quis experimentar os estilos e ritmos que eu gostava de ouvir e que me identificavam de alguma forma. A música “Amanhã” fui convidado a interpretar, é um Pop bem animado e gostoso de cantar.  Em breve, no meu próximo Disco, vocês ouvirão esta música “Coração Labirinto” com uma nova idéia de ritmo e arranjo. Inclusive, “Coração Labirinto” será o nome deste meu primeiro Disco autoral.

E como foi fazer um cover da música “Baba” sucesso de 2002, com uma nova roupagem R&B? É aquela música da Kelly Key?

Sim, é a “Baba baby baba” da Kelly Key. R&B é uma delícia de ritmo, né? A idéia era fazer uma releitura de um sucesso Pop brasileiro e dar um ar de sensualidade, “voz no ouvido” e usar elementos musicais que eu ainda não havia experimentado, como Samples e outras batidas eletrônicas. O resultado foi muito legal. A prória Kelly adorou e postou em suas redes sociais.

Este ano você lançou um single autoral chamado “Café“, em que faz uma analogia entre um café amargo com o fim de um relacionamento. Podemos dizer que essa canção foi inspirada no término de um relacionamento seu?

Sim e não. Muitos de nós já tivemos algum término de relacionamento dramático ou já escutamos alguma história assim. Gosto de misturar as minhas experiências, além do que ouço por aí e dar a minha pitada de drama. Muitas de minhas músicas faço algum tipo de analogia. Foi assim que fiz “Café”.

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“Aos Poucos” diz respeito as baladas românticas da sua adolescência mas o que o Syhmom ouvia quando era mais novo?

Sandy e Junior serve? (risos).

Como você avalia o atual cenário musical? Não soa como se meia dúzia de cantores dominassem o espaço na mídia?

Isto é um fato. Mas felizmente a maneira de consumir música mudou bastante. Hoje, quem quiser gravar e publicar a sua música sem a intervenção de patrocínio, gravadora, etc, já é possível. Eu mesmo ouço muita músca de artistas independentes, via Streaming.  E felizmente também, existe música para todos os tipos de gostos. Não ficamos mais presos a um ritmo ou estilo específico, por estar tocando na TV ou Rádio.

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Qual a sua opinião a respeito de programas como “The Voice”?

É um ótima janela para divulgação de um cantor. Acabou o programa, a janela se fecha. É um programa de entretenimento. Não garante sucesso ao artista.

Com quem o Syhmom gostaria de fazer um dueto?

Com o Djavan.

Seu nome artístico é bastante sonoro, inclusive eu diria fácil para se trabalhar em uma carreira internacional. Planos pra isso?

Não tenho pretensão. Eu gosto de aproveitar boas oportunidades, aqui ou em qualquer lugar.

Siga o cantor Syhmom nas redes sociais: https://linktr.ee/syhmomoficial

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