Deputado contrário aos direitos LGBT+ renuncia mandato após orgia com 25 homens

"Peço desculpas à minha família, aos meus colegas e aos meus eleitores. Esse passo em falso foi estritamente pessoal, sou o único responsável por isso"

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O deputado de extrema-direita da Hungria, József Szájer, do mesmo partido do primeiro-ministro, Viktor Orbán, conhecido pelo seu ativismo anti-LGBT e por severas críticas ao ativismo da comunidade, precisou renunciar ao seu cargo após ser pego em uma orgia com 25 homens em Bruxelas. Ele foi pego pela polícia no último dia 27 de novembro.

A orgia violava a quarentena imposta pelo país e informações divulgadas pela imprensa dizem que a “festa” estava regada a drogas. Szájer renunciou por meio de um comunicado, mas ele disse que não estava sob efeito de nenhum psicotrópico.

O deputado é casado desde 1983 com a juíza Tünde Handó, e ambos tem uma filha. Na nota, ele pediu desculpas à família:

“Peço desculpas à minha família, aos meus colegas e aos meus eleitores. Esse passo em falso foi estritamente pessoal, sou o único responsável por isso. Peço a todos que não o estendam à minha pátria ou à minha comunidade política” – escreveu o deputado sobre a orgia.

Vale ressaltar que o governo de Viktor Orbán é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na União Europeia.

Com informações de O Estado de Minas

Deputado contrário aos direitos LGBT+ renuncia mandato após orgia com 25 homens
Reprodução

Governo da Hungria propõe banir adoção por casais homossexuais

Continuam os ataques do governo Vicktor Orban aos direitos dos homossexuais na Hungria. A mais recente emenda enviada ao parlamento húngaro pelo partido conservador Fidesz pretende alterar a Constituição e proibir a adoção a casais do mesmo sexo, informa o português Jornal de Notícias.

A emenda propõe que apenas os casais do sexo oposto e casados possam adotar uma criança e, especificam ainda, que a “mãe é uma mulher e o pai um homem”. “O casamento é entre um homem e uma mulher, assim como a base da família e da sobrevivência nacional”, apresenta a proposta.

Na Hungria, o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda é ilegal, mas a adoção era possível, desde que apenas um elemento do casal fizesse a candidatura. Esta alteração da legislação já foi condenada e rejeitada por grupos defensores dos direitos humanos.

Como reporta o jornal “Independent”, o grupo Hatter Society, que zela pelos direitos LGBT, afirma que “o momento não é coincidência: as propostas que limitam os direitos legais e que vão contra os direitos humanos básicos internacionais e Europeus são submetidos quando os protestos não são permitidos” devido à covid-19.

A proposta apresentada ao parlamento, na passada terça-feira, apela para que as crianças sejam educadas e criadas num ambiente cristão onde haja uma interpretação dos papéis de género, “garante-se que a educação seja de acordo com os valores constitucionais da Hungria e dos valores cristãos”, lê-se no documento.

O governo húngaro é liderado por Viktor Orban, primeiro-ministro que desde que assumiu o cargo em 2010 e tem levado a cabo mudanças radicais na Constituição do país. Em maio, foram banidas as mudanças de sexo pelos cidadãos transgênero nos documentos pessoais, como passaportes, e questionados os livros infantis que abordam a diversidade de uma forma positiva.

A última emenda que foi proposta questiona também a adoção pelos pais solteiros, afirmando que a mesma só será possível com a permissão especial do ministro dos Assuntos Familiares.




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