Morre Zezinho Corrêa, vocalista da banda Carrapicho, por complicações da covid

O cantor Zezinho Corrêa (69), da banda Carrapicho, morreu neste dia 6 de fevereiro em decorrência de complicações causadas pela covid-19, em Manaus. A morte foi divulgada nas redes sociais.

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O cantor estava internado no hospital Samel desde o dia 4 de janeiro. Com o agravamento da doença, ele foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo do hospital Prontocord, também na capital amazonense.

No dia 25 ele apresentou melhora, mas seu quadro se agravou novamente e ele precisou ser sedado pela equipe médica e voltou a precisar da ajuda de ventilação para respirar. O velório será realizado durante à tarde na unidade Balneário do SESC. Devido aos protocolos de segurança contra a Covid-19, o acesso não estará aberto ao público.

José Maria Nunes Corrêa, o Zezinho, ficou conhecido por ser vocalista da banda Carrapicho, sendo que seu maior sucesso é a música “Tic, Tic Tac“, música composta em 1993. Três anos mais tarde, um produtor francês, Patrick Bruel, ouviu a toada na versão do Grupo Carrapicho e decidiu lançá-la na França. O sucesso foi tão grande que acabou tornando-se um hit do verão europeu. O Carrapicho chegou a assinar contrato com a BMG francesa.

Além da França, o sucesso do grupo em solo europeu estendeu-se a países como Alemanha, Bélgica, Suíça, Polônia, chegando até Israel e Líbano. Na Rússia, o cantor local Murat Nasyrov fez uma versão da canção Em 1997, o Carrapicho finalmente tornou-se sucesso no Brasil.

No Brasil, a música foi apresentada pela primeira vez no ano de 1996 em rede nacional no programa Domingo Legal (SBT), sob apresentação de Augusto Liberato (Gugu), que convidou o grupo para se apresentar em seu programa após ter ouvido e constatado o sucesso do grupo na Europa, quando viajava em férias.

O cantor também investiu em uma carreira solo, produzindo projetos musicais, e entre os destaques estão a sua participação no musical “Boi de Pano”, durante o Festival Amazonas de Ópera de 2000; a gravação do seu CD solo no ano de 2001, no Teatro Amazonas e a participação no musical de Natal “Ceci e a Estrela”, em 2017.

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