Mulher negra, trans e militante, Erika Hilton ministra Aula Magna na USP; assista na íntegra

Em aula na ECA da Universidade de São Paulo, Hilton discorreu sobre o início do movimento LGBTQIA+, desde a revolta de Stonewall até os primeiros movimentos sociais no Brasil

Vereadora do PSOL, mulher negra, trans, militante e Presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de São Paulo, Erika Hilton foi a convidada para a tradicional Aula Magna do curso da chapa coletiva de representantes discentes da Licenciatura em Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) que ocorreu nesse dia 19 de de abril às 19h.

O vídeo, com duas horas e quinze minutos de duração, conta um pouco da trajetória de Hilton e também do movimento LGBT, desde o nascimento da primeira parada “gay” da história que veio um ano depois da Revolta de Stonewall (1969) nos Estados Unidos. Já no Brasil, o “embrião” do que veio a ser os movimentos sociais para esse recorte da população surgiram em bares e clubes destinados aos LGBTs nos anos de 1970.

Vale mencionar que Erika Hilton foi eleita como presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de São Paulo no dia 23 de março de 2021, sendo a primeira mulher negra e também a primeira trans na coordenação de uma Comissão da Casa Legislativa do país.

“Trabalharemos em projetos para minimizar o racismo em São Paulo. Para construir caminhos sólidos na luta antirracista a partir das instituições. A comissão pretende valorizar e aproximar os grupos que já atuam nessas frentes”, disse a vereadora à Carta Capital na ocasião.

Erika também venceu, com 22% do voto popular, o troféu Poc Awards 2020 na categoria “Militante do Ano”.

Erika Hilton é convidada para da Erika Hilton com o troféu Poc Awards 2020 - "Militante do Ano" (Reprodução)
Erika Hilton com o troféu Poc Awards 2020 – “Militante do Ano” (Reprodução)

HILTON

Erika Santos Silva nasceu no dia 9 de dezembro de 1992 e é uma ativista dos direitos negros e LGBT+. Nascida em Franco da Rocha, no interior de São Paulo, ela cresceu na periferia de Francisco Morato, localizado na região Metropolitana de São Paulo. Na adolescência foi forçada a frequentar a Igreja, em busca de uma “cura” vinda de Deus por sua condição como pessoa trans. Aos quinze, foi expulsa de casa e precisou morar na rua, onde recorreu à prostituição como meio de sobrevivência. Após seis anos, foi resgatada pela sua mãe e com seu apoio retomou os estudos.




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