A plataforma OnlyFans, que havia emitido um comunicado no último 19 de agosto dizendo que iria banir conteúdo “sexualmente explícito” a partir do dia 1 de outubro, emitiu um novo comunicado aos usuários dizendo que desistiu de alterar suas políticas e continuará permitindo conteúdo sexualmente explícito.
“Queridos criadores do OnlyFans. Nossas políticas de aceitação permanecerão as mesmas que podem ser encontradas no https://onlyfans.com/terms. As mudanças propostas para o dia 1 de outubro de 2021 não serão mais requeridas porque os bancos estão garantindo que vão dar apoio a todos os tipos de criadores. O OnlyFans está comprometido em prover uma plataforma segura e confiável para todos os criadores e seus fãs”, disseram.
Já no Twitter oficial da plataforma, o OnlyFans aproveitou para agradecer a manifestação de todos e que, graças a ela, a revisão nas políticas pode ser suspendida.
Thank you to everyone for making your voices heard.
We have secured assurances necessary to support our diverse creator community and have suspended the planned October 1 policy change.
OnlyFans stands for inclusion and we will continue to provide a home for all creators.
— OnlyFans (@OnlyFans) August 25, 2021
A motivação para a retirada do conteúdo teria vindo dos parceiros financeiros. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times no último dia 24 de agosto, o presidente-executivo do OnlyFans, Tim Stokely, explicou a antiga mudança das políticas.
“Pagamos mais de US$ 300 milhões por mês a mais de um milhão de criadores, e assegurar que esse dinheiro chegue até eles envolve utilizar o setor bancário”, explicou.
O site de conteúdo adulto tem cerca de 130 milhões de usuários e 2 milhões de criadores de conteúdos. Curiosamente, a presença dos “nudes” vai na contramão das regras da Apple Store e do Google Play e, para contornar esse problema, os empresários criaram o aplicativo OFTV, que é um “Onlyfans mais recatado”.
O OFTV foi lançado em janeiro, mas a empresa só começou a promovê-lo agora como parte de uma estratégia de desvincular um pouco da imagem de conteúdo adulto e se aproximar de concorrentes como Patreon e Substrack, que permitem a criação de conteúdo pago.
Vale dizer que no ano passado, as empresas de cartão de crédito MasterCard e Visa romperam o vínculo com o Pornhub, bloqueando os consumidores de usarem seus cartões para fazerem pagamentos, após as acusações de que a plataforma mantinha conteúdos ilegais.
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