‘Com o dinheiro que ganhei contra bolsonaristas, fiquei 20 dias na Europa fazendo festa gay e suruba’, diz Bruno Sartori

Natural de Iturama, Minas Gerais, Bruno Sartori ficou conhecido nas redes sociais ao produzir vídeos humorísticos através de 'deepfake', sobretudo paródias satirizando políticos como Jair Bolsonaro e Lula

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No mais recente episódio do podcast “Não Pod! Pod Sim!”, que foi ao ar no último dia 19 de setembro, o influenciador digital Guigo Kieras convidou o mineiro Bruno Sartori (34) para ser o entrevistado da semana.

'Com o dinheiro que ganhei contra bolsonaristas, fiquei 20 dias na Europa fazendo festa gay e suruba', diz Bruno Sartori
Bruno Sartoro no podcast “Pod Não! Pod Sim!” – Reprodução/Youtube

Natural de Iturama, Minas Gerais, Sartori ficou conhecido nas redes sociais ao produzir vídeos humorísticos através de deepfake, técnica de manipulação com o uso inteligência artificial a partir de mídias já existentes, surgindo, desta forma, uma espécie de “paródia”. Um exemplo bastante popular da referida técnica aconteceu em junho, quando a montadora de veículos Volkswagen usou AI para inserir o rosto de Elis Regina em uma campanha publicitária ao lado da filha Maria Rita.

Bruno Sartori, por sua vez, se popularizou na web ao manipular cenas clássicas de novelas e seriados, como Tieta, Chaves e Chapolin Colorado, para satirizar políticos, sobretudo com a imagem de Jair Bolsonaro e Lula.

Tendo em vista que as manipulações de imagens das figuras políticas citadas resultariam em diversos ataques provenientes internautas partidários, a apresentador Guigo Kieras perguntou ao convidado de qual maneira ele tem reagido às questões de ódio através das mídias sociais.

Sartori contou que tem usado meios jurídicos para resolver tais questões, sobretudo, aos ataques referentes a sua orientação sexual.

“Teve uma época, quando eu coloquei o Bolsonaro como Tiririca cantando ‘Cloroquina, cloroquina… Cloroquina tem no SUS’, que os ataques se intensificaram. E vieram de uma forma desproporcional. E pensei: ‘Não vou ficar levando ataque assim [à toa]. Então busquei um amigo e a gente entrou na Justiça. Pedimos para identificar as pessoas [que fizeram ataques via redes sociais] e elas todas foram processadas. Duas ou três pessoas já foram condenadas e recebi o dinheiro com muita alegria. Uma dessas [indenizações] foi no dia do meu aniversário e, então, fui para a Europa comemorar”, contou o mineiro.

“Eu não merecia esses ataques”, continuou o videomaker. “Fiz questão de gastar o dinheiro mostrando que eu estava gastando, para mostrar [aos haters] o que eles estão ‘bancando’. Fui para a Europa e fiquei vinte dias. No circuito de festas gays, ainda… Fiz questão de mostrar que eu estava em festa gay. Bancaram um surubão em Mykonos… Com dinheiro de bolsonaristas. Delícia!”, relembrou Sartori.

No mesmo episódio do podcast, além de relembrar sobre o começo da inteligência artificial, Bruno também fala sobre o escritor Paulo Coelho, um trabalho com os personagens do “Castelo Rá-Tim-Bum”, a campanha publicitária da Volkswagen com Elis Regina e uma variedades de assuntos aleatórios.

Assista à entrevista na íntegra:

Com produção executiva de Kássio Sousa, o videocast “Não Pod! Pod Sim!” traz um convidado diferente a cada episódio. A atração vai ao ar no YouTube sempre às terças-feiras, a partir das 17h30, no canal

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