Espetáculo sobre ativista Harvey Milk entra em cartaz em SP e RJ

"Eu Não Sou Harvey – O Desafio das Cabeças Trocadas" se debruça sobre os últimos dias de Harvey Milk, um dos mais emblemáticos ativistas pelos direitos LGBTQIA+ dos Estados Unidos

O ator Ed Moraes anunciou o retorno o espetáculo “Eu Não Sou Harvey – O Desafio das Cabeças Trocadas” tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. O solo teatral se debruça sobre os últimos dias de Harvey Milk, um dos mais emblemáticos ativistas pelos direitos LGBTQIA+ dos Estados Unidos, assassinado em 1978.

No cenário televisivo, Moraes pode ser visto em “Betinho” no Globoplay, onde dá vida a Herbert Daniel, e em “Notícias Populares” no Canal Brasil e Globoplay, interpretando o jornalista Gilbran. Estas séries reforçam a versatilidade e o talento do ator, consolidando ainda mais sua carreira na indústria.

Ed Moraes – Foto: Caio Oviedo

“Eu Não Sou Harvey – O Desafio das Cabeças Trocadas”, peça inspirada na vida e luta de Harvey Milk, é uma resposta artística à violência sofrida pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil, segundo Ed Moraes. A obra, escrita e dirigida por Michelle Ferreira, retorna aos palcos no Centro Cultural São Paulo, de 15 de fevereiro a 3 de março, com apresentações de quinta a domingo. Logo após, o espetáculo segue para o Teatro Municipal Café Pequeno, no Rio de Janeiro, de 8 a 31 de março.

A narrativa não busca reconstituir factualmente os eventos da vida de Milk, mas, através de símbolos e uma dinâmica envolvente, traça paralelos entre a realidade brasileira contemporânea e os processos históricos que culminaram no assassinato do ativista. Moraes reflete sobre a concepção da peça, mencionando um período de crise criativa que enfrentou em 2014, o qual foi superado ao decidir abordar a história de Milk, encontrando na dramaturgia de Ferreira a ponte entre o passado e o presente.

“Decidi falar do primeiro político assumidamente gay dos EUA a ser eleito, um agente transformador e ícone mundial do movimento LGBTQIA+, que teve apenas 11 meses de mandato e que foi brutalmente assassinado. Não preciso nem dizer que essa era a ponte que ligava São Francisco (Califórnia) de 1970 ao Brasil atual e seu ranking mundial de assassinato à comunidade LGBTQIA+. Não dá pra ver nosso país alcançando esse posto e não fazer nada pra tentar refletir e problematizar sobre isso. Foi então que, anos depois, os caminhos me levaram até Michelle Ferreira, que já tinha escrito outra peça sobre homofobia, Tem alguém que nos odeia”, explica

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