Em nova estratégia de comunicação voltada ao público LGBT+, o aplicativo SCRUFF convidou o humorista digital Dr. Felipe Arthur para protagonizar uma peça audiovisual que articula linguagem jurídica e humor escrachado. O vídeo, publicado nas redes sociais, satiriza experiências frequentemente relatadas por usuários de plataformas de encontros; em especial, aquelas marcadas por frustração, desencontro e práticas sexuais mal resolvidas.
Felipe Arthur, “O Advogado das Passivas”, inicia o vídeo lendo uma dúvida enviada por um seguidor: “Fiz a chuca em vão e o boy sumiu. Cabe processo?” A partir dessa provocação, ele desenvolve uma resposta satírica com linguagem jurídica e tom humorístico.
“O quê? A gente vai destruir a vida desse babaca”, reage Felipe Arthur adotando um exagero cômico. Na sequência, ele desenvolve o argumento como se estivesse fundamentando uma ação judicial, misturando referências do campo do Direito com elementos do cotidiano gay: “Isso é contra a dignidade dos anais da Justiça, porque não existe prova de amor maior do que uma chuca bem feita.”
Felipe continua, direcionando a crítica ao comportamento recorrente de homens que desaparecem após combinarem encontros: “Mas não adianta processar se você continuar procurando a neca no lugar errado.”
É nesse momento que introduz o SCRUFF, apresentando o aplicativo como um espaço de maior responsabilidade nas interações: “Procure no SCRUFF, porque se ele fizer isso com você, ele será denunciado, ele será banido, será removido da plataforma, porque no SCRUFF não é bem-vindo. Boy babaca não é bem-vindo no SCRUFF. A gente vai denunciar sim.”
Com ironia, antecipa uma possível objeção do público: “Ah, doutor, mas se começar a denunciar todo boy que me maltrata, vai sobrar o quê?” A resposta vem em tom de escárnio, destacando o alcance global da plataforma: “São milhões e milhões de usuários. E não é só no Brasil não. É no mundo inteiro. Vai ter sentada internacional, sim.”
A performance termina com uma espécie de conclusão narrativa, ainda dentro do campo da fantasia cômica: “Sexta-feira, aquilo ali vira uma loucura, você nem imagina. Mas se tu já tem o objetivo e seu objetivo é uma noite inteira de prazer, quem sabe até uma vida inteira de prazer, o seu lugar é no SCRUFF. Basta o SCRUFF.”

O QUE SIGNIFICA CHUCA?
No campo da saúde sexual, a “chuca”, também conhecida como ducha retal ou lavagem intestinal, é uma prática de higiene que consiste na introdução de água no reto com o objetivo de promover a evacuação e limpeza do canal anal antes da prática do sexo anal receptivo. A técnica busca minimizar o risco de exposição a resíduos fecais durante o ato sexual.
Embora amplamente difundida no contexto informal e nas dinâmicas sociais entre homens que fazem sexo com homens (HSH), a prática não é isenta de riscos. Especialistas em saúde sexual recomendam que a chuca seja realizada com moderação, utilizando apenas água e evitando produtos ou procedimentos excessivos que possam comprometer a integridade da mucosa retal, aumentar a vulnerabilidade a infecções ou causar desequilíbrio na flora intestinal.
É importante ressaltar que, do ponto de vista biomédico, a chuca não é uma exigência para o sexo anal seguro, tampouco substitui outras estratégias de prevenção combinada, como o uso de preservativos ou a profilaxia pré-exposição (PrEP). Sua adoção está mais associada a normas culturais, construções subjetivas de asseio.
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