A tese , defendida na UFPR, fala sobre racismo e homofobia. Megg Rayara Gomes de Oliveira promete lutar por inserção de travestis na educação.
Foram quatro anos de estudo na Universidade Federal do Paraná (UFPR) para Megg Rayara Gomes de Oliveira defender sua tese sobre racismo e homofobia nessa última quinta-feira (30) – e, assim, conquistar, de forma inédita no país, o título de doutora.
Sua longa pesquisa foi feita com quatro professores negros homossexuais, de ensino fundamental e médio, e abordou a resistência de gays e negros na educação. Na banca, ela, que não revela a idade exata, usou um vestido vermelho que exibia nomes de travestis mortas. Formada em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Megg tem duas especializações, em história da arte e história da cultura africana, e é mestra em educação também pela UFPR.
Megg é a segunda travesti no Brasil a defender uma tese de doutorado. A primeira, que não é negra, foi Luma Andrade, doutora pela Universidade Federal do Ceará, em 2012. Como as duas, há notícias de apenas mais duas travestis frequentando programas de doutorado no Brasil – uma na Universidade Federal de São Carlos e outra na Unicamp.
Fonte: Cosmopolitan
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