No livro “Rock in Rio – A história do maior festival de música do mundo”, o escritor Luiz Felipe Carneiro destacou a passagem de Freddie Mercury pelo evento em janeiro de 1985.
Segundo relatos, o vocalista da banda Queen visitou vários pontos gays do Rio de Janeiro e teria conhecido a Galeria Alaska e o restaurante La Mole. Também teve um caso com um motorista responsável pelo seu transporte no país. Não há foto do motorista, infelizmente. Nesta época, inclusive, ele namorava o Jim Hutton.
Luiz Felipe Carneiro também conta em seu livro uma cena pra lá de curiosa envolvendo o cantor de “Love of my life” e outros hits. Mercury teria implicado com Ney Matogrosso, Elba Ramalho e Erasmo Carlos. Os artistas brasileiros estavam no mesmo corredor de camarins do artista britânico, que implicou com a presença dos outros nacionais.

Freddie Mercury perguntou “Quem são?” para Amin Khader, responsável pela recepção do artista no evento. “São artistas do mesmo gabarito seu”, respondeu Khader. O líder do Queen retrucou no mesmo instante: “Não são, tanto que me conhecem, e não os conheço!”.
A primeira vez que Freddie veio para a América Latina, foi em 1981. Em sua passagem por Buenos Aires, ficou BBF de Diego Maradona.


Performances
Durante sua carreira com o Queen, Mercury realizou mais de setecentos concertos ao redor do mundo em quinze anos em todos os continentes, exceto a Antártida. O Queen foi a primeira banda europeia a fazer turnês na América do Sul, com datas na Argentina, Brasil e Venezuela, e também foi o primeiro grupo a se apresentar na África do Sul, um acontecimento que causou polêmica, pois, naquela época, se apresentar na África significava, aos olhos da política, que o indivíduo apoiava o apartheid (separatismo racial), acusações que foram recebidas como piada pelo grupo.
O Queen se tornou célebre por esses e outros feitos, na época, únicos, como se apresentar para cerca de seiscentas mil pessoas no Rock in Rio de 1985, e também ter realizado um concerto para oitenta mil pessoas na Hungria em 1986.
A performance mais célebre de Freddie aconteceu no evento beneficente Live Aid, em 1985, quando setenta e duas mil pessoas no Estádio de Wembley cantaram e bateram palmas juntas sob o comando do cantor, até hoje enaltecido pela crítica devido a esse dia.
Mercury possuía várias marcas registradas que lhe deram notoriedade, tanto quanto a sua performance quanto a sua aparência pois, quando ao vivo, Freddie cantava usando um microfone preso a metade de um pedestal, como se fosse seu cetro (“Queen” significa “Rainha”), uma ideia que ele teve antes do grupo, quando seu pedestal quebrou e ele achou que o aparelho era um bom efeito visual. Quando cantava, Freddie fazia movimentos considerados “teatrais”, influenciados pelo seu treinamento em ballet, e também, em todos os concertos, Freddie envolvia a plateia em uma sequência conhecida como “chamada e resposta”, na qual ele executava algumas notas vocais e, em seguida, a plateia as imitava, permitindo que até as multidões em grandes estádios tomassem parte. Freddie também costumava permitir que o público cantasse partes de várias canções, principalmente a versão acústica de “Love of my Life”, e também comandava acenos e palmas sincronizadas em canções como “We Will Rock You” e “Radio Ga Ga”. Nos anos 70, Freddie tinha cabelo comprido e usava uma característica roupa quadriculada, mas a partir dos anos 80 passou a exibir um cabelo mais curto e deixou o bigode crescer, o que se tornou outro de seus símbolos. Logo no começo, devido ao bigode, pessoas da plateia costumavam jogar giletes e espuma de barbear no palco, que o cantor agradecia e guardava no bolso.
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