Uma pesquisa recente realizada no Brasil pela MindMiners e SafeSpace com 200 pessoas LGBTQIA+, apontou que 70% dos entrevistados não se sentem à vontade para declarar no trabalho a identidade de gênero e a orientação sexual. No entanto, na IBM essa pauta já faz parte da cultura da marca, que valoriza a importância de ambientes de trabalho diversos, de acordo com empresa
Na última pesquisa divulgada pela consultoria global Great Place to Work (GPTW), a IBM ficou no ranking Melhores Empresas para Trabalhar LGBTQIA+. Neste mês-chave para o movimento, a empresa compartilha uma série de depoimentos com histórias reais sobre aceitação, empatia e respeito. Trajetórias distintas, mas que têm em comum o fio condutor que passa por etapas que levam à uma revelação libertadora.
Entre os participantes está Daniel Netto, Application Architet na IBM Brasil. Aos 37 anos, neste mês ele comemora também segundo aniversário como homem trans. “Depois de 30 anos vivendo e olhando no espelho sem reconhecer quem eu enxergava ali, decidi por me assumir homem trans. Tenho uma grande sorte de ter uma família que sempre foi minha base, assim como o apoio e reconhecimento de quem eu sou dentro da IBM”, pontua ele.
“Entrei na empresa como estagiário em 2019 e aos poucos fui criando coragem em compartilhar com as pessoas. O apoio foi tanto que quando organizei uma rifa para ajudar na minha cirurgia de mastectomia, vi meu time inteiro se mobilizar. Hoje, com três anos de IBM, dois anos de terapia hormonal e quase um ano de cirurgia, a IBM virou o lugar onde venho construindo minha carreira, e me construindo também enquanto profissional, pessoa e o homem que eu sempre fui!“, acrescenta Netto.