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Pesquisadores identificaram uma possível relação entre o sexo e a recuperação mais rápida de feridas na pele. O achado faz parte de um estudo publicado no JAMA Psychiatry, compartilhado pelo portal O Globo, que analisou como o contato e a liberação de ocitocina influenciam processos biológicos de cicatrização.

Relações sexuais podem aceleram cicatrização da pele, aponta estudo - Ilustração
Relações sexuais podem aceleram cicatrização da pele, aponta estudo – Ilustração

Hormônios e relações estáveis

Segundo o portal brasileiro de notícias, a investigação retomou evidências já documentadas sobre a associação entre relações estáveis e melhores indicadores de saúde. Trabalhos anteriores mostraram que pessoas com vínculos afetivos duradouros tendem a registrar menor mortalidade por diversas causas.

O estudo buscou entender de que maneira a ocitocina, hormônio produzido em situações de proximidade emocional, interfere na capacidade do organismo de reparar pequenos ferimentos. Essa substância é liberada em diferentes contextos, como interações românticas, cuidado parental e amamentação, sendo conhecida por fortalecer laços sociais.

Relações sexuais podem aceleram cicatrização da pele, aponta estudo - Ilustração
Relações sexuais podem aceleram cicatrização da pele, aponta estudo – Ilustração

Como realizaram a pesquisa?

Para a pesquisa, 80 casais heterossexuais receberam pequenas bolhas nos antebraços. A partir disso, foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais, cada um sujeito a diferentes combinações de estímulos hormonais e comportamentais, explicou O Globo.

Um dos grupos utilizou spray nasal de ocitocina duas vezes ao dia e participou da chamada Tarefa de Apreciação do Parceiro (TAP), que consistia em expressar mensagens carinhosas ao companheiro ou companheira. Outro grupo fez a tarefa, mas recebeu placebo. Um terceiro recebeu ocitocina sem realizar a atividade, e o último ficou apenas com placebo e sem interação adicional.

Os resultados mostraram que a ocitocina isolada não acelerou o tempo de cicatrização das bolhas aplicadas. No entanto, quando associada à tarefa baseada em interações carinhosas, houve melhora perceptível no ritmo de recuperação das feridas.

Entre os casais que relataram relações sexuais durante o estudo, o efeito combinado tornou-se ainda mais evidente. A frequência da atividade sexual, segundo os autores, esteve associada diretamente ao tempo mais curto de cicatrização dentro do grupo que utilizou ocitocina: “Uma maior atividade sexual diária no grupo da ocitocina previu uma melhor cicatrização de feridas”.

Sexo e baixo nível de cortisol

Os pesquisadores também identificaram níveis mais baixos de cortisol na saliva das pessoas com maior atividade sexual. A redução desse hormônio, ligado ao estresse, pode explicar parte dos mecanismos envolvidos na recuperação mais rápida das lesões.

Dessa forma, a análise indica que a ocitocina, sozinha, não melhora a saúde, mas pode reforçar reações do corpo que aparecem quando há carinho, proximidade e intimidade. Dessa forma, a combinação entre o hormônio, o contato físico e a redução do estresse parece influenciar como o organismo lida com pequenas feridas na pele.

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