Um estudo americano feito em 2016 revelou que dos cem filmes mais bem avaliados daquele ano, apenas 1,1% dos personagens pertenciam ao cinema LGBT+. Do diretor Barry Jenkins, “Moonlight: Sob a luz do luar” foi o único longa da época a contar com um protagonista homossexual. Sua importância — para além da temática LGBT, uma vez que o personagem principal era vítima constante de racismo — foi reconhecida pela Academia de Hollywood, que concedeu à produção o Oscar de melhor filme este ano.
Desde então, longas no cinema LGBT têm começado a receber a atenção que merecem. Seja nos cinemas, ou nos festivais que antecedem a maior premiação do gênero, não faltam títulos que abordam o assunto com brilhantismo. No segundo semestre de 2017, por exemplo, alguns lançamentos como “A guerra dos sexos”, “Me chame pelo seu nome”, “God’s own country” e “Uma mulher fantástica” abordaram narrativas que extrapolam as fronteiras do que já foi retratado no cinema até agora.
“Me chame pelo seu nome” e “God’s own country” foram recentemente exibidos aqui no Brasil pelo Festival MixBrasil e todas as sessões foram lotadas, com filas que dobravam o quarteirão:
No entanto, para o curador do Festival LGBT de Cinema de Londres, Michael Blyth, ainda é cedo para comemorações. “Estamos acordando lentamente. Mas ainda falta diversidade na frente e atrás das câmeras”, afirmou ele.
No âmbito dos festivais, os filmes sobre LGBT têm conquistado espaço expressivo. O drama “Me chame pelo seu nome”, de Luca Guadagnino, lidera as indicações ao Spirit Awards, considerado o Oscar do cinema independente. Eliza Hittman, responsável por “Ratos de Praia”, ganhou o prêmio de melhor direção no Festival de Sundance.
Para o Oscar do ano que vem, pelo menos três países escolheram filmes com a temática LGBT para disputar uma vaga na categoria de filme estrangeiro. São eles Finlândia, com “Tom of Finland”, África do Sul, com “Inxeba”, e Chile, com “Uma mulher fantástica”.
Tom of Finland e Inxeba também estiveram no Festival MixBrasil 2017.
Com informações de O Globo
Junte-se à nossa comunidade
Mais de 20 milhões de homens gays e bissexuais no mundo inteiro usam o aplicativo SCRUFF para fazer amizades e marcar encontros. Saiba quais são melhores festas, festivais, eventos e paradas LGBTQIA+ na aba "Explorar" do app. Seja um embaixador do SCRUFF Venture e ajude com dicas os visitantes da sua cidade. E sim, desfrute de mais de 30 recursos extras com o SCRUFF Pro. Faça download gratuito do SCRUFF aqui.
[…] LEIA TAMBÉM: 2017 foi um ano importantíssimo para o cinema LGBT+ […]
[…] estava em pré-produção quando “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, filme independente americano sobre negros gays da periferia, venceu o Oscar 2017. Assim que soube […]
[…] O “Gay Day” foi realizado pela primeira vez em 2001 no Hopi Hari, que também sediou o evento entre 2002 e 2004. Em 2005, ocorreu no Playcenter. Nos anos anteriores, o “Gay Day” era realizado no mês da para LGBT+. […]
[…] O “Gay Day” foi realizado pela primeira vez em 2001 no Hopi Hari, que também sediou o evento entre 2002 e 2004. Em 2005, ocorreu no Playcenter. Nos anos anteriores, o “Gay Day” era realizado no mês da para LGBT+. […]
[…] as experiências de cada indivíduo dos mais de 9,5 milhões de adultos brasileiros que são LGBT. Na verdade, uma em cada três pessoas no Brasil não vive em uma casa com fácil acesso à […]