A drag Ella De Vuono está confirmada como uma das atrações do Rock in Rio no dia 11 de setembro. A data é especial para o festival que, pela primeira vez, em um dia, leva apenas mulheres ao palco, como Dua Lipa, Ludmilla, Macy Gray, Ivete Sangalo e outras cantoras.
DJ e produtora, a artista tem 17 anos de experiência na discotecagem e 10 na produção musical. Ella já venceu de dois campeonatos nacionais de DJs: Desafio DJ Brasil 2012 e Burn DJ Residency 2019. Entre os palcos que já tocou estão Universo Paralello, Warung, Levels POA, Caos Campinas e Club Vibe, além de participar de painéis e workshops nas principais conferências de música eletrônica do Brasil, como o BRMC (Brazil Music Conference), WME Conference e AIMEC DJ Week.

A artista também é conhecida por aliar repertório, feeling e técnica avançada em suas apresentações, usando quatro equipamentos simultaneamente, scratchs, cuts e combos de efeito. Suas performances são acompanhadas de pinturas corporais com mensagens, tracks com questionamentos, aplicação de back spinnings e acapellas, transitando entre House, Disco, Techno, Breakbeat, Synth Pop e Electro.
De acordo com Ella, o convite para participar do festival foi resultado de um esforço ativo. “Eu fui atrás disso, faz muitos anos que estou na cena eletrônica nacional e, por mais que todas as agências me conheçam, até hoje ninguém mostrou interesse em me contratar. Cansei de esperar e bati na porta do Rock in Rio, apresentei meu trabalho e mandei a real. E não é que funcionou?“, conta a artista.

Sobre sua apresentação, a DJ e drag garante que será recheada de músicas autorais, algumas ainda inéditas, clássicos, além de lançamentos de outros nomes que Ella admira. Nelson D., artista indígena fará uma participação virtual, projetada em telão pela VJ Carol Santana. Já Aretha Saddick, atriz e artista plástica negra e trans, fará performances durante o show.
“É essencial ter artistas pretos nos palcos da dance music, afinal, essa cultura, o house e o techno são pretos. Além disso, ela [Aretha] também representa a comunidade trans e é de extrema importância termos esses corpos que, infelizmente ainda são muito marginalizados, ocupando um dos principais palcos de um dos maiores festivais de música no mundo“, comenta Ella.
“Confesso que estou atordoada com tudo isso, pois nunca cheguei nem perto de tocar em um lugar tão enorme desses. Quero agarrar essa oportunidade e mostrar todo o meu diferencial em técnica, repertório, visual, ousadia. Estou dedicando toda minha energia nisso, ainda mais com o plus de saber que 50 minutos do meu show serão televisionados”, comemora a artista.

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