Na tradução literal, o termo significa “dinheiro rosa”. No entanto, é uma expressão que vai além do discurso de diversidade e inclusão. O pink money refere-se ao poder de compra dos membros da comunidade LGBTQIA+, que representa um impacto bastante significativo no mercado e na economia do mundo. Além disso, é um aspecto determinante na hora de relatar a geração de emprego, renda, poder aquisitivo e as tendências de consumo do movimento.
Para estimar a sua importância, só no Brasil o tipo de consumo associado ao pink money movimentou R$ 450 milhões de reais em 2020, de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual (IBDSEX). O estudo também aponta que cerca de 10% da comunidade LGBTQIA+ pode receber ingressos superiores de renda mensal — equivalente a cinco salários mínimos — em comparação com o restante da população.
Muitos fatores contribuem para o crescimento dessa tendência na economia brasileira, como os diversos hábitos de consumo. Outros aspectos que também respondem a demanda de um mercado robusto e exigente têm a ver com o gosto por investir em setores como o turismo, o entretenimento e as atividades de lazer, bem como na tecnologia e no vestuário, com foco em itens de moda e design, por exemplo.
Turismo em destaque
Em relação ao turismo, é talvez um dos segmentos mais importantes que determinam a decisão de compra, sendo que o Brasil é o segundo maior destino turístico entre os viajantes da comunidade LGBTQ do mundo, de acordo com dados da empresa de consultoria OutNow. E não é para menos: o país conta com diferentes lugares conhecidos como LGBT+Friendly e que oferecem ambientes de multiculturalidade. Dessa forma, lugares como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador são só algumas das cidades mais procuradas.
No entanto, internacionalmente, existem destinos sonhados e muito aclamados pela comunidade, pois são reconhecidos como pioneiros na liberdade de viver sem preconceitos, tais como Amsterdã, Londres, Nova Iorque, Tailândia, Espanha e Portugal — com foco no principal atrativo, que é a vida noturna. Desse modo, para quem decide curtir uma noite de diversão, procurar pelos bares, restaurantes e cassinos é o primeiro passo. Nos cassinos, por exemplo, se você ainda não sabe como funciona, pode começar a praticar mesmo antes da viagem, nas plataformas dos cassinos online que disponibilizam todos os jogos clássicos de roleta, bingo ou poker, e ainda oferecem bônus para você jogar gratuitamente e ainda se habilitar a ganhar prêmios.
Tecnologia e fashion
O investimento em tecnologia é outro aspecto que contribui muito nos hábitos de consumo considerados dentro da dinâmica do mercado pink money. Segundo dados da pesquisa OutNow (ON), R$ 6,9 bilhões são investidos por ano em itens relacionados à tecnologia, como celulares, internet e TV pela comunidade LGBTQ.
Da mesma forma, um dado que chama a atenção está relacionado com as plataformas ou sites de namoro. Segundo dados revelados na pesquisa desenvolvida pelo Tinder, em 2019, no Brasil 86% dos adultos da comunidade LGBTQ acreditam que os aplicativos de relacionamento os beneficiam positivamente, e os ajudam a expressar a sua sexualidade com liberdade.
Entretanto, a moda e o vestuário são fundamentais para os consumidores LGBTQIA +, como revela a pesquisa OutNow (ON): R$ 16 milhões são gastos em roupas e calçados pelos membros da comunidade a cada ano. Nesse sentido, muitas companhias — especialmente as lojas de departamentos — vêm evoluindo a forma de se comunicar com os clientes da comunidade, destacando um avanço na adaptação das coleções de moda com desenhos, materiais e tendências mais inclusivas. De fato, cada vez é mais comum o lançamento de produtos exclusivos da comunidade a partir de inspirações na bandeira Pride, ressaltando suas cores nos estampados das prendas e o desenvolvimento de ações que geram um impacto positivo nos hábitos de consumo dos membros LGBTQ.
Por fim, não é segredo que a comunidade LGBTQ+ não abre mão de viajar, ir às festas, comer e se vestir bem. Além disso, os casais homossexuais costumam investir mais nas atividades de lazer, entretenimento e viagens, considerando que, em sua maioria, não têm filhos. Por isso, com maior frequência, as marcas vêm desenvolvendo estratégias em uma tentativa de atender as demandas do mercado que exige expressar a sua identidade a partir das suas próprias escolhas.

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