Dia 15 de maio é celebrado o Dia do Orgulho de Ser Travesti e Transexual, com o objetivo de mostrar à sociedade que pessoas trans existem e não precisam viver na clandestinidade e nem à margem da sociedade.
“O Rio de Janeiro foi o berço de nascimento do movimento trans. Que já vinha sendo gestado em vários estados pelo país a fora.” – diz o post oficial da ANTRA no Instagram comemorando a data. “A data de hoje marca a construção coletiva de uma luta e de resistência.” – continua.
O dia também simboliza o nascimento da Associação de Travestis e Liberados (Astral), no dia 15 de maio de 1992, no Rio de Janeiro, que foi a primeira organização não governamental (ONG) do tipo na América Latina e foi base para a criação do Movimento Nacional de Travestis e Transexuais.

Em sua maioria negras, nordestinas, semianalfebetas, as Travestis se reuniram para discutir formas de organização de uma resistência contra a violência policial, garantia do acesso a saúde e o enfrentamento da epidemia do HIV, proteção das profissionais do sexo, além das disputas com o Movimento Homossexual Brasileiro.
A Astral nasceu com seis mulheres: Jovanna Cardoso, Elza Lobão, Josy Silva, Beatriz Senegal, Monique do Bavieur e Claudia Pierry France. Em 1995, eles cresceram e mudaram o nome para Rede Nacional de Travestis e Liberados, Rentral; depois mudou para Rede Nacional de Travestis, Renata e por fim, em 1998 virou a ANTRA – Articulação Nacional de Travestis.
O 15 de Maio passou a ser celebrado nacionalmente, desde 2017, como o Dia do Orgulho de Ser Travesti e Transexual, não anulando o 29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans, que já era ratificada no Brasil.
“Ambas [as datas] são importantes e somam forças para a luta das Travestis, Mulheres Transexuais, Homens Trans, e demais pessoas trans” – diz a ANTRA.
“Devemos celebrar cada conquista e a nossa própria trajetória com orgulho, altivez e reverência a quem nos antecedeu. Nada do que temos visto até aqui é um fenômeno, mas o resultado da resistência e organização de uma população marginalizada, que tem sido responsável por alçar o movimento LGBTI+ a um patamar elevado na busca por cidadania e respeito. Nossa história deve muito as travestis e o Brasil precisa reconhecer suas contribuições. O legado que elas nos deixam é de que a luta que vale a pena é aquela que muda as estruturas” – diz o post da ANTRA.
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