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O jogador inglês de futebol Thomas Beattie aproveitou o mês do orgulho e se revelou homossexual durante uma entrevista a ESPN. Ele disse que ao longo de sua carreira se sentia vazio e isolado, mesmo quando o time de futebol que participava ganhava as partidas ao longo dos anos.
“Meu nome é Thomas Beattie. Sou irmão, filho, amigo, jogador profissional de futebol, empresário, e muito competitivo. Sou muitas coisas, e uma delas é ser gay” – disse.
Durante a entrevista, Beattie utilizou palavras muito dramáticas para contar seu processo de sair do armário, provavelmente querendo expor a intensidade de seus sentimentos durante todo o seu caminho até a aceitação.
“Naturalmente sou super social, mas eu estava ficando antissocial e evitando lugares que poderiam me expor. Isso era um padrão que me levou por todo o mundo. Eu deitava na minha cama e olhava para o teto me sentindo a pessoa mais solitária do mundo. Lágrimas brotavam; uma inundação de emoções me aforava. Meu corpo inteiro estava queimando; meus braços formigavam e meu coração acelerava, como mil batidas por minuto. Eu rezava para acordar e tudo isso desaparecesse, apesar de que lá dentro, eu sabia que estava rezando pela coisa errada (…) Eu precisava pedir força para me aceitar” – disse.

Beattie também diz que não saiu do armário antes, mesmo com tantas pessoas se expondo, porque ele sentia que no futebol essa não era uma opção – “A sociedade me disse que a minha masculinidade estava conectada a minha sexualidade – algo que sabemos que é falso” – disse.
O jogador comparou o mundo do futebol com outros segmentos mais inclusivos, como a indústria da música, citando que cantores como Freddie Mercury e Elton John não teriam tantos problemas com suas carreiras ao exporem suas sexualidades. Ele também cita Tim Cook (CEO da Apple) e que na indústria do cinema também está “tudo bem” ser gay.
“Só que no futebol ainda há o medo de que seu colega de equipe gay atrapalhe o ambiente” – descrevendo também o clima de homofobia no vestiário e a pressão de ser um astro do esporte e ser gay.
O jogador finaliza dizendo esperar ansiosamente o dia em que “não será mais necessário falar sobre sexualidade”.



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