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O chefe do serviço secreto de inteligência do Reino Unido MI6, Richard Moore, pediu desculpas pelo banimento “equivocado e discriminatório” de espiões gays, 30 anos depois de a restrição ter sido suspensa. O pedido foi feito publicamente através do Twitter no dia 19 de fevereiro.
Marking the 30 year anniversary of lifting the vetting bar to LGBT+ employees in intelligence agencies in 1991, I apologise on behalf of #MI6 for the way LGBT+ colleagues and fellow citizens were treated, and express my regret for everyone whose life was affected #LGBTHM21 pic.twitter.com/bLsnNeY8RJ
— Richard Moore (@ChiefMI6) February 19, 2021
“Marcando o aniversário de 30 anos da suspensão da proibição de funcionários LGBT+ em agências de inteligência em 1991, peço desculpas em nome do MI6 pela forma como colegas e cidadãos LGBT+ foram tratados e expresso o meu pesar por todos cuja vidas foram afetadas” – disse Moore.
As relações homoafetivas foram descriminalizadas no Reino Unido em 1967, mas foi só em 1991 que o MI6 pôs fim à proibição dos agentes LGBT. Em entrevista ao The Telegraph, Moore disse que “pessoas leais e patrióticas viram os seus sonhos de servir o seu país no MI6 destruídos”.
Ainda hoje, a orientação sexual dos funcionários é questionada pelo MI6, mas para entender como funciona melhor os relacionamentos íntimos do indivíduo.
O caso mais lembrado de um agente afetado pela proibição de espiões gays no Serviço de Inteligência foi o de Alan Turing, que era um matemático britânico considerado o “pai” da ciência da computação teórica e da Inteligência Artificial.

Responsável pela criação da Máquina de Turing, ele também se envolveu na construção de máquinas físicas para quebrar códigos secretos das comunicações alemães durante a Segunda Guerra Mundial.
No entanto, quando houve a descoberta de sua homossexualidade em 1952, ele sofreu castração química após ser condenado por “indecência grosseira” graças a um relacionamento com Arnold Murray, além de ter sido removido de sua habilidade de segurança, impedindo-o de continuar a ser consultor de criptografia para a Sede de Comunicações do Governo (GCHQ).
Turing foi impedido de entrar nos Estados Unidos após a condenação. Dois anos mais tarde, ele foi encontrado morto e a causa da morte foi estabelecida como intoxicação por cianeto de potássio.
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