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Especializado em biomedicina estética, Dr. Vitor Mello, concedeu uma entrevista ao podcast do Gay Blog BR, na qual falou sobre sua trajetória e os diversos aspectos de sua área de atuação. Graduado em biomedicina com habilitação em Patologia e Citologia Clínica, Dr. Mello também é o criador do método Overpants de harmonização íntima masculina, sendo uma referência nacional no assunto.

Natural de Fernandópolis, Dr. Mello contou como a vaidade e o interesse pela estética surgiram em sua vida após se mudar para a região de Campinas. Incentivado por seu marido, Aleson, que era professor universitário, ele decidiu se especializar em biomedicina estética, área em que atua desde 2013. “Eu vi que havia muita ciência dentro da estética, não era uma coisa tão supérflua como muita gente ainda acredita que seja“, afirmou.

Dr Vitor Mello - Reprodução
Dr Vitor Mello – Reprodução

Na entrevista, mediada pelo gestor cultural Maurício Kino, Dr. Mello destacou a importância do bem-estar e da autoestima, enfatizando que esses conceitos vão além da ausência de doenças. Ele explicou que seu trabalho na estética visa ajudar os pacientes a se sentirem bem consigo mesmos. “O bem-estar é estar de bem consigo mesmo e com aquilo que você quiser e puder mudar, mesmo que seja um detalhe“, disse.

O especialista também comentou sobre o impacto das intervenções estéticas na vida de seus pacientes. Ele relatou casos de pacientes que passaram por transformações significativas após procedimentos estéticos, como uma mulher que se recuperou de uma depressão após perder um familiar e um homem que superou constrangimentos relacionados à aparência íntima.

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Dr. Mello explicou que a conjunção de tratamentos psicológicos, psiquiátricos e estéticos pode contribuir para a melhora na qualidade de vida das pessoas. Ele afirmou que a estética tem um papel fundamental na construção do bem-estar, funcionando como uma “cereja do bolo” no processo de recuperação emocional.

Como professor na área biomédica, Dr. Mello também falou sobre a importância de passar seus conhecimentos adiante e aumentar a autoestima dos profissionais da área. Ele destacou a necessidade de trabalhar com ética e responsabilidade, especialmente em um campo que tem se tornado cada vez mais comercial.

Dr Vitor Mello - Reprodução
Dr Vitor Mello – Reprodução

Além de harmonização facial e corporal, Dr. Mello é conhecido por seu trabalho em harmonização íntima masculina, área que tem crescido nos últimos anos. Ele mencionou que a maioria de seus pacientes homens busca melhorar a aparência íntima, enquanto as mulheres geralmente focam no rejuvenescimento facial.

Para mais informações sobre os tratamentos oferecidos por Dr. Vitor Mello, ele pode ser contatado pelo Instagram (@drvitormello) ou pelo telefone da clínica (19 97115-6995). Dr. Mello e sua equipe estão disponíveis para esclarecer dúvidas e agendar consultas.

Ouça na íntegra:

Confira trechos da entrevista:

Como a biomedicina e os cuidados com o corpo surgiram em sua vida?

  • Sempre tive uma certa vaidade. Sou um rapaz do interior, natural de Fernandópolis, e quando me mudei para a cidade grande, depois de concursado para a região de Campinas, eu passei a ter mais contato com o mundo da estética. Foi logo que surgiu, também, a especialidade da biomedicina estética. Meu marido Aleson me deu muito incentivo. Ele era professor universitário e fiquei dois anos com esse pensamento: “Vou ou não vou para a área de estética?” Pois eu sempre fui um profissional de bastidores, o típico profissional de laboratório sem muito contato com pacientes, e sentia falta das discussões clínicas. Na faculdade, sempre temos em mente que vamos discutir casos clínicos com o médico, mas na rotina não é assim. Todo mundo faz tudo com muita rapidez e não tem tempo de discussões. Quando surgiu a especialização em biomedicina estética, vi uma oportunidade de sair dos bastidores e subir ao palco, por assim dizer. Eu vi que havia muita ciência dentro da estética, não era uma coisa tão supérflua como muita gente ainda acredita que seja. Comecei como cliente de estética, achei interessante, achei que faltava profissionais de fato engajados com a ciência na área. Pelo biomédico ser um profissional com perfil de ciência, eu pensei: “Acho que dá para a gente agregar muito nessa área”. Então, por volta de 2013 ou 2014, resolvi iniciar minha especialização e estou até hoje nessa área.

O que é o bem-estar para você?

  • Olha que interessante essa pergunta. O bem-estar vai muito além. Quando pensamos em saúde e bem-estar, sempre pensamos em ausência de doença. Pessoalmente, vamos assim pensar, é estar em paz consigo mesmo, independentemente de padrões. Parece um pouco contraditório quem tem uma clínica de estética falar isso, mas sempre prezo exatamente isso para o meu paciente. Muitas vezes, a pessoa chega no consultório e fala: “O que você acha que eu preciso?” Sempre retribuo a pergunta com outra: “O que te incomoda?” Porque uma coisa é o que está no livro, outra é o que Vítor pensa, como pessoa e como profissional, e outra é a sua dor e o que realmente te importa. Então o bem-estar é estar de bem consigo mesmo e com aquilo que você quiser e puder mudar, mesmo que seja um detalhe. Estamos à disposição para isso também.

Como você associa esse bem-estar e autoestima dos seus clientes às intervenções corporais?

  • Isso é bem importante porque a estética tem um papel, eu diria, hoje fundamental no bem-estar das pessoas. E, quando digo que ela tem esse papel fundamental, não significa que precisamos fazer grandes intervenções. Muita gente acha que a estética é aquilo que a gente vê muitas vezes na televisão, que faz aquela grande transformação. Primeiro, não precisamos deixar chegar naquele ponto, né?! Alguns cuidados começam, aliás, principalmente fora do consultório, com uma boa alimentação, com boa qualidade de sono. Mas o envelhecimento é inerente; todos nós vamos passar por ele, se Deus quiser, né?! Só fica velho quem viveu muito tempo. E a estética está [aí] para gerar esse bem-estar de você se olhar no espelho e se sentir bem, né?! E não necessariamente fazer uma grande transformação. Eu acho que as transformações estão nos detalhes, né?! E a estética tem sim um papel fundamental. Já tive pacientes que, quando a gente termina o procedimento, pega um espelho e chega a chorar porque ele vem de [uma situação difícil]. Não é só uma questão da aparência; geralmente ele vem com outras questões, então passou por um processo de perda de algum familiar ou de depressão. E obviamente que isso tem um impacto no físico e na aparência. E aí, quando ele vem neste processo de transformação, de recuperação, vamos dizer assim, de sair do buraco, a estética é só um pedaço dessa construção. E é um pedaço importante; é quase como a cereja do bolo. Quando ele pega no espelho, se vê e vê que se transformou, isso, obviamente, tem um impacto bastante grande e fundamental no bem-estar desse paciente.

Então, você acha que a conjunção entre tratamento psicológico, psiquiátrico, tratamento físico e a estética contribuem para essa melhora na qualidade de vida das pessoas e/ou na cura, quem sabe, de uma depressão ou de um de casos mais graves?

  • Sem dúvida. O cuidado emocional através de um profissional é extremamente importante. Aqueles que, de alguma forma, têm contato com a espiritualidade também, pelo menos no meu caso, pelos tropeços que eu passei durante a vida e certamente passarei por alguns adiante, me fortaleceram muito. Além da ajuda profissional psicológica, isso é bastante importante. E a estética entra, certamente, [nessa lista] que compõe essa ajuda na reconstrução ou na manutenção do bem-estar do ser.

Você comentou de um caso de pacientes que chegam a se emocionar com o resultado. Tem algum caso específico que você, claro, dentro das possibilidades, poderia comentar dessa mudança, de algum paciente que sentiu outra pessoa após uma intervenção?

  • Na verdade, eu tenho dois pacientes, uma mulher e um homem. Essa mulher passou por um período de perda, se eu não me engano, do pai. [Devido a] alguns problemas, [problemas] que todo ser humano tem, ela acabou entrando em depressão, uma recuperação difícil. Ela falou: “Eu deixei de me cuidar, de prestar atenção em mim porque estava cuidando de uma pessoa doente”. Então, obviamente isso impacta na pele, vamos assim dizer. E ela foi até paciente modelo de um curso, porque a gente precisava fazer um número maior de intervenções, mas nada exagerado também. Eram realmente detalhes. Ela chegou com queixas bem pontuais, porque todo mundo chega, como eu já falei, com aquela coisa de: “O que você acha que eu preciso?” Mas quando você retribui a pergunta com: “O que te incomoda?”, todo mundo sabe apontar o que realmente incomoda. Nós fizemos essas pequenas intervenções, demos o espelho para ela e ela começou a chorar. Eu pensei: “Meu Deus, será que ela está chorando de tristeza ou de felicidade?” E ela falou: “Vocês fizeram uma grande transformação na minha vida”. E o outro foi um homem. Eu trabalho muito com harmonização íntima masculina e ele falou: “Olha, eu tenho, eu sou muito. Tenho constrangimento de ficar nu na frente da minha esposa, então eu só fico nu na hora do sexo. Não tenho coragem de ficar quando estou com o pênis em repouso”. Outro dia ele postou uma foto no Instagram de sunga pela primeira vez em muitos anos e aí eu mandei um coraçãozinho e ele falou assim: “Graças a você que eu estou vivendo esse momento tão feliz e de liberdade”. Então isso para mim é realmente o ápice do resultado do meu trabalho e o que me deixa mais feliz.

Como docente da área biomédica, o que é, para você, ser professor?

  • Eu sempre quis ser professor, mesmo antes de ser biomédico. Eu sempre amei história, então passei um “tempão” falando que eu seria professor de história. Inclusive, prestei vestibular para Letras porque amava Línguas Português e Inglês. Cheguei a dar aula de inglês no último ano da faculdade de biomedicina. Além disso, passei em dois vestibulares de Letras. Sempre quis ser professor, sempre achei que professor era a coisa mais importante e continuo achando. Quando terminei minha especialização, tive em mente que queria passar esses conhecimentos adiante e aumentar também a autoestima dos profissionais. A atuação na estética pelo profissional biomédico, pelo menos alguns anos atrás, era muito recente, dessa forma, muita gente não acreditava em si mesmo para atuar. Eu falava: “Gente, isso aqui tem muita ciência. Isso aqui é algo muito importante. A gente está lidando com ciência, saúde, bem-estar”. Para mim, tornar-me professor de pós-graduação foi algo bastante importante. A partir do segundo ano que comecei a trabalhar com estética, já me tornei professor na instituição que me formou – inclusive, viajei por muitos estados do Brasil. Depois, em Campinas, na UniMetrocamp, depois em uma instituição de Belém do Pará, que é do Norte. Para mim, é uma satisfação muito grande, porque gosto de trabalhar com bastante responsabilidade dentro do consultório e acho que é uma área que requer muita responsabilidade. Hoje, ficou algo bem comercial. Muitas vezes, algumas clínicas têm um apelo muito comercial e eu sou um pouco contra isso. Óbvio que são empresas e precisam ganhar dinheiro, mas sempre procuro trabalhar com a necessidade e tento passar isso para os meus alunos, para que trabalhem com o máximo de ética possível. Habilidade técnica é uma obrigação e a ética profissional e pessoal são muito importantes para você, de fato, atender a demanda do paciente, muito além de ganhar dinheiro em cima de qualquer pessoa.

Qual a maior queixa e pedidos no seu consultório ou nas palestras em que você participa?

  • Em relação ao paciente, sem dúvida, é o tamanho do pênis. Há pelo menos seis anos, é uma área que eu tenho batido muito e, nos últimos dois anos, houve um “boom” tanto na minha clínica quanto em todo o Brasil. Surgiram outros profissionais, mas sempre digo: “Eu cheguei quando tudo era mato na harmonização íntima masculina”. Hoje muita coisa mudou. Em relação aos homens, é a questão íntima mesmo. Muitas vezes, esse homem traz, depois, uma questão facial. Você me pergunta: “Doutor, você faz harmonização facial também? O que você acha que eu preciso?” Fazemos essa intervenção também. Mas, sem dúvida, hoje diria que 80 a 90% é a questão da melhora da aparência íntima, da sunga na praia, de ficar em um vestiário, ainda mais na academia, porque é natural o exercício físico provocar a retração peniana. Isso, muitas vezes, pode provocar certo constrangimento. Em relação às mulheres que ainda vão à clínica, graças a Deus, tenho um público que gosta de coisas bem sutis. Elas buscam a questão do rejuvenescimento, uma melhora como um todo. Toxina botulínica ou preenchedores, as questões das rugas. Os homens, geralmente, focam na área íntima e na masculinização facial, que são os reforços de caracteres mais masculinos ou mais masculinizante.

Na sua opinião, o que ocasionou esse “boom” de pessoas interessadas em harmonização?

  • Sem dúvida, eu acho que a questão cultural, sociocultural. As redes sociais trazem um certo “corpo” ou uma certa “face” que a gente entende que é o que precisamos ser ou que precisamos estar daquela forma. O engraçado é que de uns dois ou três anos para cá, que tem acontecido o “boom” da estética íntima, percebemos que as pessoas famosas e os influencers tem postado bastante foto de sunga e destacando o pênis. Isso, obviamente, funciona como um certo combustível para nossa área e leva à [maior] busca. Nosso papel, como professor e como profissional, é falar de técnicas possíveis de uma maneira séria. Quando comecei a falar sobre esse assunto, há cinco ou seis anos, muita gente ia nas postagens comentar que era mentira, pois estavam acostumados com produtos da internet que prometem milagres. Hoje, vejo que a inteligência artificial também é usada para vender algumas coisas fakes em relação ao procedimento íntimo e isso me assusta um pouco. É a questão dos corpos que nós vemos nas redes sociais, daquilo que é dito como um ideal de corpo, e isso obviamente acaba levando as pessoas a buscar esse ideal de alguma forma.

Hoje fala-se muito sobre a testosterona, o hormônio masculino. Quais os sinais do nível baixo desse hormônio e as suas consequências?

  • A testosterona está bem em alta. Todo mundo falando de chip da beleza, reposição… Acho bastante interessante a gente falar disso, e eu estava até conversando com outros profissionais ontem sobre isso, porque muita gente fala: “A cada década, a testosterona está diminuindo”. Eu fico pensando: “Mas por que será que está diminuindo?” E, para mim, tem muito a ver com nosso estilo de vida, com estresse, com ansiedade. E tudo isso aumenta o cortisol, que suprime um pouco a produção de testosterona. Então acho que tem muito a ver com nosso estilo de vida, em relação à questão emocional, em relação à ansiedade e nossa alimentação. Tem umas “linhas” que vêm falar que estão matando a masculinidade. Para mim, não tem absolutamente nada a ver. Acho que são pessoas que querem impor uma ideia meio fundamentalista, querem ser donas dos nossos corpos e do nosso comportamento. Sintomas [seriam] o cansaço. Obviamente a gente precisa investigar, saber se é a baixa testosterona e se tem outra causa patológica atrás dessa queda de testosterona. Mas o sintoma mais comum é a queda do rendimento do dia a dia, o cansaço. “olha, parece que eu faço as mesmas atividades e estou sentindo que não estou rendendo muito com essas mesmas atividades, não estou dormindo bem, não estou treinando bem, vou para academia e sinto muita fadiga”. Esses são os sintomas, além da queda da libido. Então, mais do que a ereção, é a perda da vontade de se relacionar sexualmente. Não tem o tesão nem essa vontade. Esses podem ser alguns sintomas que precisam ser investigados, além da testosterona.

A que a pessoa deve recorrer para descobrir se esses sintomas tem a ver com nível baixo do hormônio?

  • Pode ser um endocrinologista, e hoje também existem as especialidades como hormonologia e hormonioterapia. Na clínica, temos parcerias com alguns profissionais que trabalham só com a parte de hormônios para o público masculino, incluindo implantes para reposição de testosterona e outros tratamentos também. Muitas vezes, o paciente busca [ajuda] porque está com sintomas, mas a maioria nem sabe [que tem um problema], então procura por uma melhora de rendimento, ou por emagrecimento, ou por algum outro sintoma, [consultando um] nutrólogo, hormonologista ou endocrinologista. Quando [são realizados os] exames, encontram cortisol alto e baixa testosterona, e aí fazem a intervenção. Também temos parceria com médicos do esporte, que trabalham bastante com a parte de emagrecimento, [para] caso haja necessidade de fazer uma reposição, de trabalhar em nível fisiológico – hoje, tem muita gente que apregoa que todo mundo precisa da reposição. De fato, pelo estilo de vida, quase todo mundo precisa mesmo, para ficar bem, mas tem paciente que não precisa. É importante tomar cuidado com doses suprafisiológicas. Esses profissionais, como médicos do esporte, nutrólogos ou endocrinologistas, trabalham com toda a gama de hormônios e patologias relacionadas.

E como se dá essa reposição? Como é o tratamento?

  • Hoje é bastante comum três vias de tratamento: a injeção periódica intramuscular; os géis de testosterona, que se aplicam na pele; e os implantes hormonais, que são subcutâneos. Geralmente, no nosso caso, em que temos um médico do esporte, ele faz uma bateria [de exames] e realiza as reposições. Ele trabalha desde a parte de emagrecimento e controle de glicemia até a colocação do chip de testosterona. Esse chip é liberado de maneira gradativa para manter os níveis fisiológicos entre 800, 900 e mil. Dependendo da necessidade do paciente, ele avalia quantos implantes colocar. Então, temos basicamente três vias.

Como a biomedicina também pode contribuir para o bem-estar dos corpos trans, seja masculino ou feminino?

  • Da mesma forma dos corpos cis, vamos assim dizer, atendendo às suas necessidades. Temos visto uma busca grande pela masculinização e feminilização da face, tanto com procedimentos cirúrgicos como com os que chamamos de injetáveis não invasivos. De maneira mais direta, podemos trabalhar dessa forma. Nossa sociedade é bem dualista, sempre temos um pensamento muito dual, do masculino e do feminino. Quando olhamos para livros de estética, encontramos muitos sobre harmonização na clínica, é muito “rosto de homem, rosto de mulher”; “face de homem, face de mulher”. Recentemente, surgiu um livro muito bom que inclui um capítulo sobre o tratamento de pessoas trans, tanto do homem trans quanto para a mulher trans. Isso é uma realidade. Acho que isso é bem importante para as pessoas trans, pois é como um reforço de identidade. A maioria das pessoas trans, homens e mulheres, buscam essa transformação e esse reforço da identidade e autoimagem. Então, a biomedicina estética trabalha fazendo essas intervenções, reforçando aqueles traços que, ao longo dos anos, temos como mais masculinos ou mais femininos. Hoje isso está bem estabelecido, e cada vez mais profissionais se especializam na harmonização trans na face, tanto masculina quanto feminina.

Dr. Vitor, você já fez algum procedimento estético?

  • Muitos, vários. Mas eu sempre procuro manter a naturalidade. Muita gente me pergunta isso: “Você já fez alguma coisa?” Sim, eu já fiz o preenchimento do lábio, o mento, que é o queixo – inclusive, estou precisando fazer novamente. A toxina botulínica, que eu faço a cada quatro a seis meses, e já fiz o aumento peniano também. Eu mesmo fiz em mim, porque parece que é difícil, mas é um dos procedimentos mais fáceis e que é mais simples o profissional fazer em si mesmo. Então, por exemplo, toxina na minha face eu não consigo fazer; eu marco os pontinhos e outro profissional faz. Agora, o íntimo é mais fácil de fazer a autorrealização. Mas eu já fiz para gordura localizada. Fiz meu bumbum também, deve ter uns três meses. Então eu já fiz várias coisas.

Dr. Vitor Mello mostra o antes e o depois de procedimento de harmonização peniana




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