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Há poucos meses, o GAY BLOG BR havia entrado em contato com o veterano ator pornô americano Jeff Stryker (58), que havia concordado em dar uma entrevista para nós. Perguntas enviadas por e-mail, eis que o ator erótico que já atuou em mais de trinta filmes (hetero, bi e gay) desapareceu. Após inúmeras tentativas de contato sem sucesso, a entrevista foi cancelada, mas restou este tributo ao ator que até hoje faz presença VIP em eventos do gênero.

Nascido em Illinois nos Estados Unidos em 1962, Charles Casper Peyton, cujo codinome é Jeff Stryker, começou a carreira no cinema pornô na primeira metade da década de oitenta. Ao longo de sua extensa carreira, se tornou conhecido pelos filmes gays, depois atuou em filmes hétero e bi. Quando questionado acerca de sua orientação sexual, o ator se descreveu como: “Universal. Eu não me defino com nada”. A verdade é que os filmes eróticos do ator de rosto angelical e corpo liso definido, fizeram um sucesso tremendo no mundo inteiro, inclusive no Brasil, até meados dos anos noventa, quando as videolocadoras ainda sobreviviam no país.

O ator também tentou carreira no cinema convencional no fim dos anos oitenta, tendo atuado em meia dúzia de filmes desconhecidos, sem ter feito nada digno de nota. No entanto, nas produções eróticas, Stryker reinava, tanto que chegou a lançar no mundo inteiro um dildo inspirado no formato real de seu pênis.

O sucesso do brinquedo, rendeu uma briga judicial entre ele e o fabricante. Não demorou muito para que uma linha de produtos levando o seu nome fosse lançada, desde: calendários, camisetas, cartões de presente e até um Action Figure (boneco realista, muito comum de vilões de filmes de terror). Isso sem esquecer um disco de música country, atirando em todas as áreas.

As ações judiciais foram além e Stryker também processou a Vivid Entertainment, exigindo os direitos dos filmes rodados pela produtora. Também moveu uma ação contra uma boate, dentre outras confusões judiciais.

O belo rapaz do cinema erótico, hoje um senhor bastante charmoso, também se arriscou como escritor. Em 1993, foi um dos autores do livro “O Impacto Social da AIDS nos Estados Unidos”, que não se refere a doença no segmento erótico, mas o abalo causado na sociedade americana quando a epidemia surgiu.

No final dos anos noventa, ele atuou nos palcos, em uma comédia erótica ambientada em uma prisão. No término de cada apresentação, dançava nu diante de uma animada plateia. Afastado da mídia, sua mais recente aparição foi no ano passado, no documentário Circus of Books, disponível em um canal de streaming. Stryker também faz presença VIP em alguns eventos temáticos e participa de prides nos Estados Unidos.

Pouco se sabe a respeito da vida pessoal do ator, que vive na Califórnia e tem um filho, mas ao que tudo indica, Jeff Stryker foi um dos raros casos na indústria pornô, que não sucumbiu às drogas.


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