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A família da menina trans que teve a matrícula recusada por uma escola de Fortaleza quer o pagamento dos custos de educação da adolescente até o fim do ensino médio. Em audiência de conciliação realizada nesta segunda-feira (4) pela Defensoria Pública do Ceará, com a presença dos pais da menina e um representante da escola, o pedido foi colocado como condição para fechar um acordo entre as partes.

Menina trans teve matrícula rejeitada; mãe postou relato em rede social (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Menina trans teve matrícula rejeitada; mãe postou relato em rede social (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

Em 22 de novembro, a mãe publicou um relato no Facebook afirmando que a escola havia comunicado que não renovaria a matrícula da menina, aluna da instituição desde os dois anos de idade. A família disse que foi vítima de discriminação.

A direção da Escola Educar Sesc, mantida pelo Sistema Fecomércio, anunciou – depois da repercussão do caso – que faria a matrícula da aluna.

Pela proposta de acordo, os pais pedem a promoção de campanhas educativas a serem realizadas pela instituição com participação de organismos oficiais do movimento LGBT de Fortaleza e do Ceará. A escola Sesc Educar informou que os termos do acordo vão ser analisados por um conselho. Um próximo encontro para firmar ou não o acordo ocorrerá no dia 14 de dezembro.

A instituição de ensino alegou que “desde agosto de 2017, a escola vem acompanhando junto com a família o processo de transição e tomando as medidas para que permaneça com o mesmo ambiente acolhedor de sempre”.

Segundo a escola, no dia 21 de novembro ”uma falha pontual interna gerou mal-estar e provocou manifestação da família da aluna nas redes sociais e imprensa”. A escola disse que, em menos de 24 horas, reconheceu, procurou pessoalmente a família, pediu desculpas e garantiu a matrícula para 2018.

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Com informações do G1




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