Deputado Israel Batista recorre ao STF para obrigar governo a criar plano nacional de combate à monkeypox

Na última quarta-feira, 10, o deputado federal professor Israel Batista (PSB-DF) protocolou, junto ao PSB, uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar o governo a tomar medidas urgentes e necessárias contra a disseminação da monkeypox (também conhecida como “varíola do macaco”). Entre os requerimentos da ação, estão a criação de um Plano Nacional de Combate à disseminação do vírus, a criação de uma campanha de vacinação e a prioridade de imunização aos grupos de risco e à comunidade LGBTQIA+.

No texto, o deputado diz que “há total inércia por parte da União Federal sobre o tema”, com um “comportamento errático e sem qualquer planejamento operacional” em relação à disseminação da doença, por parte do governo federal.

Como integrante da comunidade LGBTQIA+, nos requerimentos da ação, Israel enfatiza que a União deve promover um plano nacional de vacinação específico ao grupo, pela exposição ao vírus.

A peça judicial ressalta, com base em dados e notícias midiáticas, como a comunidade tem sido mais afetada pela doença e, por isso, precisa de atenção especial do governo.

“A inexistência de uma política comprometida com a vacinação e combate da contaminação pela MONKEYPOX, com articulação nacional, expõe, sobretudo, a da comunidade LGBTQIA+a mais um estigma discriminatório, incorrendo, em todos os aspectos possíveis, para o fomento da exclusão social em função do gênero, bem como do preconceito e da proteção deficiente dos homossexuais em detrimento de outros grupos sociais e dos grupos sociais majoritários de maneira sistemática”, defendeu Israel na ação.

O texto ainda aguarda pela distribuição.

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