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O ator Reynaldo Gianecchini, que está interpretando um personagem gay na peça “A Herança“, concedeu uma entrevista a Folha de S.Paulo e disse que o papel o ajudou a entender melhor a luta dos homossexuais e também as baladas LGBTQIA+.

“Essa peça mexeu muito comigo, porque o personagem toca na minha questão e tinha receio de entrar nesse mundo. Agora entendi por que os gays precisam se agrupar para lutar pela existência”, diz Gianecchini.

“Não me interessava por bar e night gay, com aqueles caras sem camisa, não me sentia à vontade de estar ali. Agora, essa peça me deu muito amor por todas essas pessoas. Só não frequento os lugares porque não tenho tempo, né, amor? Ensaio que nem um maluco”, acrescenta.

Giannechini dá vida a Henry, um eleitor do Partido Republicano que atrapalha a luta coletiva por igualdade. Seu namorado é Eric (Bruno Fagundes), um jovem que busca a ascensão social a todo custo em seus relacionamentos. São dois homens gays com visões conflitantes.

Gianecchini diz que não gostava de baladas "com caras sem camisa", mas hoje não frequenta por falta de tempo
Reprodução

Segundo o diretor Zé Henrique, o principal desafio da peça foi montar seu formato inédito, já que ela conta com cinco horas e meia de duração e é encenada em dois dias diferentes. Na primeira semana em cartaz, que compreende os dias 9 a 16 de março, é exibida a parte I, enquanto a segunda tem a data de estreia marcada para o dia 24. A partir daí, a parte I será exibido às quintas e sábados, e a parte II às sextas e aos domingos.

Em recente entrevista ao Splash, o diretor revelou que os atores exploram bastante a sensualidade e há uma cena de nu frontal.

“Existe um nu frontal. A nudez vai deixando de ser um tabu, né? Já não é vista como uma coisa escandalosa ou ofensiva. É um momento muito bonito, delicado e que passa muito rapidamente. A nudez não é um dos pontos importantes da peça. A atração da peça é realmente o texto dela”, disse Zé Henrique.

Gianecchini diz que não gostava de baladas "com caras sem camisa", mas hoje não frequenta por falta de tempo
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Jornalista formado pela PUC do Rio de Janeiro, dedicou sua vida a falar sobre cultura nerd/geek. Gay desde que se entende por gente, sempre teve desejo de trabalhar com o público LGBT+ e crê que a informação é a a melhor arma contra qualquer tipo de "fobia"