150 linguistas internacionais da Babbel (o aplicativo europeu de idiomas) elegeram as expressões do Pajubá mais brilhantes. Para isso, Vitor Shereiber, brasileiro e Gerente de Projetos Didáticos na sede da Babbel, em Berlim, traduziu e contextualizou dezenas de termos e expressões para que linguistas americanos, britânicos, espanhóis, italianos, franceses, alemães, entre outras nacionalidades pudessem eleger as mais criativas.
Confira o ranking:
- Fazer a egípcia (to play the Egyptian)
Virar o rosto de uma maneira esnobe com o intuito de ignorar alguém. - Bater cabelo (to bang the hair)
Arrasar na pista de dança. Nos anos 1990/2000, dançar jogando o cabelo fervorosamente era um dos movimentos preferidos das drag queens nos palcos e nas festas. - Queria estar morta (I wish I was dead)
Originalmente uma citação da cantora Lana del Rey. No Pajubá, a expressão é usada para descrever uma sensação momentânea de desânimo, cansaço ou tédio. - Fazer a louca (to play the crazy one)
Ignorar consequências óbvias deliberadamente. Frequentemente usada com o sentido de “não tente me enganar” (não faça a louca). É importante notar que, apesar de ser usado principalmente por homens gays, o adjetivo se mantém no feminino. - Fada sensata (reasonable fairy)
Quem mostra coerência/ lucidez em seus argumentos. - Bofe escândalo (scandal guy)
Homem extremamente atraente. - Barbie/ Susy
Barbie é um homem gay e musculoso. Susy é sua contraparte “mais barata”, que precisa malhar mais para chegar ao nível Barbie. - Fazer a Kátia Cega (to play Katia The Blind)
Referência a uma cantora brasileira que ficou famosa nos anos 1980. A expressão significa agir como se não estivesse vendo algo, ignorando alguém ou algum acontecimento como se fosse cego. - Fazer a Angélica (to play Angélica)
Significa pegar um táxi. A expressão é uma referência a uma cantora e apresentadora de TV. Ela ficou famosa nos anos 1980 cantando uma versão brasileira da canção francesa Joe le taxi. - Fechar/ lacrar (to close/ to seal)
Fazer uma apresentação de tirar o fôlego, seja em um contexto artístico, social ou profissional. A expressão completa “fechar o tempo” significa “uma tempestade que está chegando”. Mais tarde, o termo “lacrar” começou a ser usado no mesmo sentido.
Formado em Letras Português/Alemão pela UNESP, Shereiber também é fluente em inglês, francês e italiano. Ele comenta: “algumas línguas, como o turco e o indonésio, por exemplo, também possuem linguagens queer, mas a genialidade e o humor contidos no Pajubá são muito particulares”.
Dicionário Pajubá: conheça alguns dos termos populares entre LGBTs
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