Realização de exames de HIV cresce 94% em um ano na capital paulista

Um levantamento realizado pela Amarq Consultoria, revelou que na comparação com os anos de 2020 e 2021 – janeiro a novembro – a procura pela realização do exame de rastreamento do HIV aumentou 94% na capital paulista. O número registrado leva em consideração, a base de vidas atendidas pela empresa.

Identificar o quanto antes a sorologia positiva para o HIV, amplia a expectativa de vida da pessoa que vive com o vírus. De acordo com a Amarq,  mães que vivem com HIV, por exemplo, têm 99% de chance de terem filhos sem o vírus, se seguirem o tratamento recomendado durante a gestação.

Segundo os números apresentados no levantamento, em 2020 foram realizados 197 exames; nesta ano, o número saltou para 382. A Amarq diz que as mulheres foram as que mais buscaram fazer o exame – 68% do total. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, pelo quarto ano consecutivo, houve a diminuição da incidência do vírus HIV na capital. Em 2020 foram detectados 2.472 novos casos, queda de 16,4% em relação ao ano anterior, 2019.

Ainda segundo a Secretaria, entre os casos registrados em 2020, mais de 80% eram homens. A faixa etária entre 25 e 29 anos de idade concentra 26,3% dos casos. A principal via de transmissão, quase 90%, é a sexual.

- BKDR -

A região central da cidade de São Paulo tem a maior taxa de detecção, com 62,4 casos a cada 100 mil habitantes. Na sequência, estão a região sudeste (18,7); leste (17,6); sul (17); oeste (16,2) e norte (15,3). Já a taxa de mortalidade, em 2020, manteve o índice de 4,8 (casos a cada 100 mil habitantes), o menor desde 1988, afirma a Secretaria de Saúde.

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