A professora Yanna Rhamissy, do Maranhão, relata a importância e grande necessidade das ativações de empregabilidade que as principais cidades do país estão fazendo nesta quarta-feira, Dia da Visbilidade Trans. Yanna, que nunca se identificou com o sexo biológico, teve até dificuldade para cumprir as horas de estágio durante seu curso letras.

“Que muitas empresas têm se preocupado em preencher as suas vagas com os mais diferentes perfis já é uma realidade, porém quando se trata de trans, nem todas estão na empregando de fato. Há muito discurso e pouca prática. Principalmente quando falamos de educação”, evidencia Yanna, que atualmente é professora da Minds Idiomas. “Muitos gestores de escolas chegaram a afirmar que eu poderia influenciar os filhos a serem gays. A gente não escolhe ser trans. Nós nascemos trans. Foi uma época bem difícil, pois queria exercer a minha profissão como professora mas só conseguir subempregos”, conta.
“A violência vem acompanhada da desinformação, da falta de empatia. Como uma rede de educação temos o dever de passar aos alunos, funcionários e parceiros informações da diversidade e mais do que isso conviver bem com as diferenças com respeito sempre”, pondera Augusto Jimenez, diretor e psicólogo educacional da rede de escolas onde Yanna atualmente leciona.
Entre as ativações de empregabilidade no país para o Dia da Visibilidade Trans, São Paulo e Porto Alegre tem ativações neste dia 29.
DIA DA VISIBILIDADE
Em 29 de Janeiro de 2004, 27 pessoas trans entraram no Congresso Nacional em Brasília para lançar a campanha “Travesti e Respeito“. Foi a primeira campanha feita pelas próprias trans para a promover a cidadania e segurança. A data foi oficializada pelo Ministério da Saúde como o Dia Nacional da Visibilidade Trans.
O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo, segundo índice levantado pela segundo a ONG Transgender Europe. Foram 868 travestis e transexuais assassinados nos últimos oito anos. O segundo colocado é o México, com 259 mortes, 1/3 das mortes do Brasil.
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como assim influencia? por acaso todos os gays possuem pais gays??