Ao longo de décadas, algumas canções são amadrinhadas pela comunidade LGBTQIA+ ao redor do mundo, onde acabam se tornando “hinos” de gerações. No ápice da era disco, nos anos 1970, diversas músicas abordavam questões como autoaceitação, orgulho e superação.
E você, se recorda de alguma canção ou artista que tenha se tornado um ícone de uma geração?
I Will Survive – Gloria Gaynor
Maior êxito da cantora Gloria Gaynor, lançada em 1978, “I Will Survive” fala abertamente sobre empoderamento feminino, mas a canção logo foi “adotada” também pela comunidade LGBTQIA+, muito em função de sua letra que aborda questões como superação e coragem. A música se tornou uma referência a tudo que diz respeito ao universo gay, isso sem esquecer outra que também se tornou um símbolo: “I am what I am”.
You Make me Feel – Sylvester
Sylvester atingiu o topo das paradas em 1978, quando sua música tocava a exaustão nas discotecas do mundo inteiro. Dono de uma aparência andrógina e um timbre de voz único, ele fez “You Make Me Feel” entrar para a história, em uma época marcada pela liberdade sexual.
I’m coming out – Diana Ross
Sucesso no início dos anos 1980, a música se popularizou muito em função de seu título, afinal, a frase “I’m coming out” estava começando a ser associada a expressão “sair do armário” naquela época. Entretanto, esse termo “se assumir” não tem relação com o real sentido da canção, que se refere a um fim de contrato da cantora com a sua extinta gravadora.
It’s Raining Men – Weather Girls
Um verdadeiro clássico há gerações, mesmo aqueles que nasceram após 1982 (ano de lançamento), tiveram a oportunidade de, em algum momento, ouvir e dançar esse famoso hit. O grupo Weather Girls composto por Martha Wash e Izora Rhodes, logo emplacou a música nas rádios, sendo um sucesso até hoje. O clipe feito com poucos recursos e de gosto duvidoso, já tinha uma aura LGBT+, mostrando dançarinos trajando apenas sunga vermelha. O grupo encerrou carreira logo depois, Wash seguiu carreira solo e Rhodes fez dupla com a sua filha, vindo a falecer em 2004.
Vogue – Madonna
Madonna marcou época com esse hino, na década de 1990, com um estilo de dança único e um videoclipe que marcou época. Impossível ouvir Vogue e não se lembrar do clássico documentário “Paris is Burning”, que desvendou, de forma memorável, uma tendência que, até então, poucos conheciam (voguing/ballroom), uma dança que imita os passos e as poses realizadas pelas top models nos editoriais de moda.
Go West – Pet Shop Boys
Lançada em 1979 pelo grupo Village People, a música só fez sucesso, de fato, no meio LGBT+, quando foi regravada pelo duo Pet Shop Boys, no início dos anos 1990. O hit apostou em um som moderno e videoclipe mais elaborado. Apesar da letra se referir à colonização dos Estados Unidos, significou para a comunidade uma forma de libertação para o movimento. Um hino há décadas!
Believe – Cher
Cher é considerada uma diva com um imenso fã clube gay no mundo inteiro. Mãe de um homem trans (Chaz Bono), ela sempre defendeu a diversidade e, dentre tantos sucessos, a música “Believe” foi uma das mais tocadas nas baladas gays na época de seu lançamento. Um clássico!
Born This Way – Lady Gaga
Uma escolha mais recente e atual é “Born This Way”, do segundo álbum da cantora, lançado em 2011. Ao contrário das outras músicas mencionadas, em que o sentido era outro, Lady Gaga vai direto ao ponto citando a comunidade LGBT+ de forma geral com uma mensagem de autoaceitação e encorajamento, de ser quem você realmente é.
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