A artista catarinense Joana Castanheira, conhecida por sua participação no programa “The Voice Brasil” em 2016, lança seu terceiro álbum, intitulado “Desapreço”. Após cinco anos de dedicação e trabalho árduo, Joana entregou um disco emocionalmente carregado que não apenas demonstra sua maturidade artística, mas também solidifica seu lugar no cenário musical brasileiro.
“Desapreço”, uma jornada de 11 faixas que transbordam emoção, já está disponível para audição neste link. Para Joana, que é abertamente bissexual, este álbum representa mais do que apenas músicas; é uma parte essencial de sua identidade como pessoa e como artista.
“Falo para os meus amigos que esse é o disco da minha vida, pelo menos até agora. Foi o trabalho que eu mais idealizei, que mais quis fazer até hoje e é o que talvez mais me represente como pessoa e como artista. Acredito que seja por esse motivo que ele fique com esse apelo emocional tão forte. Essa energia que eu coloquei nele acaba sendo transmitida,” compartilha Joana.
O álbum foi precedido por quatro singles cativantes: “Átame,” a primeira incursão de Joana na música em espanhol; “Impressão Digital,” uma colaboração envolvente com o ícone queernejo Gabeu; “Caso Quebrado,” uma aventura em um bolero abrasileirado; e “Ferida Aberta,” com a participação de Paulo Novaes, ganhador do Grammy Latino.
Uma das influências mais marcantes na criação de “Desapreço” foi a lendária Elis Regina. O processo de composição começou durante a montagem do show “Especial Elis Regina,” em 2018, ao lado de João Peters. Além disso, o álbum “Carminho Canta Tom Jobim,” da cantora portuguesa Carminho, também serviu como uma fonte valiosa de inspiração para a produção do álbum de Joana.
Joana também fez questão de celebrar e apoiar o talento feminino na indústria da música. Ao perceber que o processo de criação do álbum estava sendo liderado principalmente por homens, ela decidiu abrir espaço para outras mulheres.
“Quando comecei o processo de composição, produção e gravação do disco, percebi que ele estava sendo feito majoritariamente por homens e isso me incomodou um pouco. (…) Então, a partir desse momento, sempre que eu tive oportunidade de escolher entre profissionais homens ou mulheres, igualmente capacitados para funções que eu ainda precisava contratar no projeto, eu preferi contratar mulheres”, conta Joana.
Além do lançamento musical, o projeto “Desapreço” também foi cuidadosamente trabalhado visualmente. Os visualizers que acompanham os singles foram produzidos por Luanda Wilk, com direção de arte e fotografia por Tainá Bernard. O trabalho contou ainda com Eder Sousa (técnico de luz) e Fernando Andrade (assistência de vídeo). O design gráfico é de Janaína Moreira, com marketing digital por Dreamland. O álbum é um lançamento do selo Baila Records, com distribuição da Ingrooves.
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