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A série Queer As Folk, popular nos anos 2000, trazia no enredo uma turma de amigos super “entendidos” e dilemas envolvendo amizades, relacionamentos e conflitos. Baseada na série britânica homônima exibida entre 1999 e 2000, a produção exibida no Reino Unido pelo Channel 4 trazia apenas três personagens principais (Stuart, Vince e Nathan) e duas temporadas totalizando dez episódios.

Elenco da primeira versão de "Queer As Folk" - Reprodução
Elenco da primeira versão de “Queer As Folk” – Reprodução

O nome da série é um trocadilho de ditado britânico: “Nada é tão estranho como as pessoas” (“there’s nought so queer as folk”), sendo que o termo “queer” também teria a conotação de gay. Idealizado por Russell T. Davies, a série recebeu esse título durante a sua pré-produção e por sugestão dos executivos do canal britânico, já que o título inicial era: “Queer As Fuck”.

A partir da produção britânica, Queer As Folk ganhou uma adaptação de Ron Cowen e Daniel Lipman numa coprodução entre Estados Unidos e Canadá, de 2000 a 2005. Na versão americana, a quantidade de personagens é maior: Brian (Gale Harold), Michael (Hal Sparks), Justin (Raddy Harrison), Emmet (Peter Paige) e Ted (Scott Lowell), além do casal de lésbicas Lindsay (Thea Gill) e Melanie (Michelle Clunie) e a mãe militante de Michael, Debbie (Sharon Gless). O enredo se passa em Pittsburgh, Pennsylvania.

Queer As Folk versão americana - Reprodução
Queer As Folk versão americana – Reprodução

Distribuído pela Warner Bros Television, a versão americana também teve um número maior de episódios: 83 distribuídos em cinco temporadas. No Brasil, a série foi exibida foi pelo canal a cabo Cinemax sob o título de “Os Assumidos”.

- BKDR -
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Queer as folk – crédito: reprodução

QAF serviu como uma referência para a comunidade LGBT+ na época, em um período que séries não abordavam com tanta profundidade esta temática. Os dramas, amores, dificuldades e conquistas de um grupo de amigos homossexuais foram revelados de forma transparente e inovadora, evitando alguns estereótipos.

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Queer as Folk – crédito: reprodução

Vários temas importantes foram debatidos como HIV, casal sorodiferente, intimidação em ambiente de trabalho, abuso em drogas, prostituição e homofobia. As cenas de nudez e sexo apimentaram a série na versão americana.

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Queer as folk – crédito: reprodução

Apesar do sucesso de audiência, muitos perfis não foram abordados: QAF não tinha, por exemplo, personagens transgêneros, bissexuais ou negros. Mesmo tendo as suas “falhas”, a série foi e ainda é um marco para o público LGBTQ+, sendo a primeira série com protagonistas gays.

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Queer as folk – crédito: reprodução

Os Assumidos deixou um legado, com séries que também investiram na temática LGBTQ+, como EastSiders e The L World, sobre um grupo de mulheres lésbicas e bissexuais.

Para quem gostaria de rever ou assistir, todas as temporadas (DVDs) se encontram à venda em e-commerces.




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