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Tibira do Maranhão, tupinambá gay morto no século XVII, é considerado o primeiro caso documentado de crime homofóbico país e sua história dá enredo ao espetáculo “Tibiras”. A peça ganhará uma versão virtual que será realizada através do Instagram Tibiras Online a partir do dia primeiro de março.

Tibira do Maranhão - Reprodução
Tibira do Maranhão – Reprodução

Como se fosse uma ocupação artística, o projeto terá duração de 30 dias e contará com uma programação diversa que vai desde exposição das fotografias das temporadas presenciais até lives performáticas.

A edição online do “Tibira”s também conta com a provocação de Georgenes Isaac e é uma realização do Coletivo Das Liliths, plataforma artística composta por artistas mulheres e LGBTQIA+ que tem sede na cidade do Salvador/BA e há 8 anos vem atuando nacional e internacionalmente  fomentando e fortalecendo o debate acerca das dissidências de gênero e sexuais através das artes cênicas. 

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e do Centro de Cultura Populares e Identitárias (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc direcionada pela Secretaria especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

- BKDR -
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SERVIÇO

“Tibiras”
A partir de 01/03/2021
Em instagram.com/tibirasonline

TIBIRA DO MARANHÃO – O PRIMEIRO CRIME HOMOFÓBICO DOCUMENTADO NO BRASIL

Em 1614, dois anos após a chegada dos franceses ao norte do Brasil, Tibira, que significa “homossexual” na língua tupi, foi condenado à morte em praça pública pelo frei da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, Yves d´Évreux, pelo crime de sodomia.

O indígena tentou fugir pela floresta por vários dias, mas eventualmente foi capturado pelas autoridades francesas. Antes da execução, Tibira foi batizado por Yves em nome de São Dimas, depois foi amarrado a um canhão, que o disparou. Segundo o canal História hoje, as últimas palavras de Tibira foram:

“Vou morrer, não mais os verei, não tenho mais medo de Jurupari pois sou filho de Deus, não tenho que prover-me de fogo, de farinhas, de água e nem de ferramenta alguma para viajar além das montanhas, onde cuidais que estão dançando vossos pais. Dai-me porém um pouco petum (designação do tabaco na língua tupinambá) para que eu morra alegremente, com a palavra firme e sem o medo que me estufa o estômago.”

No dia 5 de dezembro de 2016, foi construído um monumento na Casa do Maranhão dedicado a Tibira.




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