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Nos últimos anos, anda crescendo o número personagens e histórias que fogem do padrão heteronormativo e reforçam a importância da diversidade e da inclusão. No mundo dos games, dois grandes estúdios já incluíram a pauta em suas narrativas: a Naughty Dog e a Gerrilla Games, responsáveis por franquias “de peso” nos consoles PlayStation, como The Last of Us e Horizon Zero Dawn.

Experiências sociais positivas também existem e esse ponto é um fator que atrai novos jogadores e engaja outros na transformação do mundo dos jogos eletrônicos. Para a comunidade LGBTQIA+ em particular, os games têm o potencial de se tornarem uma força de aceitação e socialização.

Confira seis jogos em que a comunidade LGBTQIA+ é representada de forma evidente:

The Last of Us

- BKDR -
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Uma das franquias exclusivas da PlayStation, The Last of Us apresenta a temática da diversidade já na expansão do primeiro jogo, Left Behind, lançada fevereiro de 2014, e depois na sequência The Last of Us Part II, de 2020, ambos com participações de personagens Queer.

Ellie, a protagonista da trama, é lésbica e isso fica evidente logo no primeiro game da franquia, quando ela beija Riley, sua melhor amiga. No segundo jogo, Ellie constrói um relacionamento com outra mulher, Dina. O game, que aborda a luta dos personagens pela sobrevivência por conta da pandemia do vírus Cordyceps, é tão popular que ganhou uma adaptação para TV em uma superprodução lançada em janeiro deste ano pela HBO Max.

Horizon Forbidden West: Burning Shores

Outro exclusivo da PlayStation que recentemente abordou a diversidade foi Horizon Forbidden West. No título da Guerrilla Games, a heroína Aloy é uma caçadora de máquinas que vive em um mundo pós-apocalíptico e precisa restaurar GAIA para salvar o planeta.

No entanto, o que deu o que falar foi a recente DLC, Burning Shores, lançada em 19 de abril deste ano. Tudo porque a expansão traz uma companheira inédita – a guerreira Seyka, da tribo Quen–que, de forma opcional, pode ser um par romântico para a protagonista.

The Sims 4

Em The Sims, é possível ser um cientista, político corrupto, uma celebridade rica, e até mesmo garçom com contas a pagar. A variedade de personagens sempre foi um atrativo, em que a diversão consiste em simular vidas em um ambiente virtual.

Com “infinitas possibilidades”, a franquia lançada em 2000 se tornou um “terreno fértil” para diversidade, incluindo a representatividade LGBTQIA+. Em The Sims 4, último jogo da série, existem quatro famílias homossexuais entre os residentes, além de uma “Sim” trans.

Mass Effect

Outro game publicado pela EA e desenvolvido pela BioWare, Mass Effect é um RPG de ação excelente para quem curte exploração espacial – e conhecido por possuir personagens que não se prendem a um gênero específico.

Ou seja, eles podem escolher se são homens ou mulheres e também com quem se relacionam, se com pessoas do mesmo sexo ou não, incluindo uma das principais figuras, o Comandante Shepard.

Assassin’s Creed: Odyssey

Lançado em outubro de 2018 para diversos consoles incluindo o PlayStation, o game da famosa franquia da Ubisoft permite que os dois personagens principais, Kassandra e Alexios, tenham relações com outros personagens do mesmo gênero.

O título se passa na Grécia antiga, cenário e época onde a prática era comum, e possui um certo realismo em relação ao que acontecia no contexto da época, o que leva a muitos críticos o considerarem um dos melhores da franquia Assassin’s Creed.

Apesar disso, a expansão Legacy of the First Blade, lançada em dezembro do mesmo ano, rendeu à Ubisoft diversas críticas por “obrigar” os protagonistas a viverem relacionamentos heterossexuais. A desenvolvedora se desculpou e afirmou que não era necessário jogar a expansão para concluir o jogo.

Bully

Um dos jogos mais polêmicos de todos os tempos, Bully, lançado pela Rockstar em 2006, criou grande controvérsia por trazer a temática da violência, característica dos games da desenvolvedora, para o ambiente escolar.

No enredo, controlamos Jimmy Hopkins, adolescente de 15 anos que, após ser expulso de 6 escolas, vai estudar na Bullworth Academy, a “pior escola dos Estados Unidos”. Em Bully, o protagonista pode realizar várias atividades, como pichar muros, andar de skate e visitar o parque de diversões da cidade – além de beijar colegas, tanto homens quanto mulheres. A ação é desbloqueada após Jimmy completar as aulas de fotografia, que dá a habilidade de flertar os(as) companheiros(as).




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