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A representatividade do público LGBT e de deficientes não chegou a 0,5% dos comerciais no último semestre de 2017, e poucas vezes foi superior a isso nos dois anos mais recentes, segundo a pesquisa TODXS, que avalia a representatividade na publicidade no Brasil. Para especialista, a incidência de comerciais inclusivos ainda é baixa, apesar de empresas já demandarem esse tipo de conteúdo. Quanto à representatividade de negros, uma melhora foi observada.
A jornalista Nathalia Barbosa, que é negra e lésbica, falou ao E+ que percebe uma melhora gradativa no conteúdo das propagandas. “As empresas estão começando a dançar a nossa música porque nós estamos falando mais sobre o tema”, avalia. Ela observa as pautas das produções televisivas: “há uma onda que não é só na publicidade. Alcança também programas de TV, séries e novelas”.
Entre 2016 e 2017 a representatividade LGBT saiu de 0,00% para 0,47%. Mas no segundo semestre do ano passado, o percentual caiu para 0,33%. Ao todo foram estudados 5.834 comerciais na televisão e 1.183 no Facebook, segundo dados da pesquisa fornecidos pela agência de publicidade Heads, que organizou o estudo.

Nathalia fala que a questão é mais problemática que não ter um casal gay representado. “Por que precisa ter um hetero para justificar um gay [e não precisa de um gay para justificar a presença de um hétero]?”, questiona. “Não queremos a representação LGBT, até porque só o termo já é uma forma de segregação”.
A motivação das empresas para produzir conteúdo chamado inclusivo segue a evolução digital. “As marcas não têm mais saída. Estamos vivendo o tempo do propósito, e quem dita é o consumidor. O propósito passou a importar mais que a função do produto”, avalia Ira.
A publicitária lembra de mudanças nas linhas de propaganda de grandes marcas como Dove, que com no comercial Real Beleza representou mulheres brancas, negras e pardas e corpos mais magros e mais robustos. Já a Skol, que por anos valorizou a mulher magra e com seios grandes, foi criticada quando lançou o comercial Verão Skol. Viva a diferença. “Precisa estudar o quanto é pertinente e legítimo dentro do DNA da empresa, e saber se o momento é oportuno”, sugere.
Para os especiais, uma representatividade deficiente. A pesquisa identificou queda importante nas propagandas que incluem deficientes. Houve um boom no período da paralimpíada, em 2016. No último ano a representatividade caiu de 1,78% para 0,12% dos comerciais. “Minha leitura é que mesmo em época em que contexto favorece marcas a entrar com profundidade no assunto, isso não é feito”.

TV x Redes Sociais. Segundo Ira a pesquisa se preocupou mais com anúncios televisivos, embora as pessoas passem mais tempo na internet. “O Facebook como ferramenta comercial ainda está começando no Brasil. A TV já é um mercado mais sólido e ainda prestigiado”.
Nathália afirma que a TV é de fato um meio a ser conquistado pela causa LGBT. “A televisão vemos em qualquer lugar e não é filtrado com as preferências de cada um, tal como acontece nas redes sociais”.
Com informações do Estadão
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