A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil. O Cabotegravir, uma profilaxia pré-exposição (PrEP), possui a função de prevenção contra eventuais infecções pelo vírus causador da Aids. As informações do g1.
A autorização para uso do Cabotegravir no país foi dada à farmacêutica britânica GSK. O registro do novo medicamento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), no último dia 5 de junho. Ainda não há uma data para o início da comercialização no Brasil.
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A PrEP injetável é considerada a mais recente inovação para prevenção do HIV, já que ainda não há uma vacina disponível contra o vírus. Hoje, a prevenção da infecção pelo HIV no país é feita com a PrEP oral, disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2021, o Cabotegravir recebeu aprovação do FDA, agência reguladora dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do medicamento para prevenção contra o vírus HIV em 2022.
Ainda no ano passado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Unitaid, agência global de saúde ligada à OMS, anunciaram um estudo de implantação do Cabotegravir no Brasil, para avaliar a viabilidade de implementação no SUS.
De acordo com a farmacêutica, as duas primeiras doses da PrEP injetável são aplicadas com quatro semanas de intervalo, seguidas de uma injeção a cada oito semanas. As aplicações são intramusculares na região dos glúteos.
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