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Após cinco dias desaparecido, um amigo reconheceu o corpo do jogador de rugby de Diogo Paz, 30, no Instituto Médico Legal (IML) na cidade de São Paulo. O corpo do rapaz foi encontrado em São Paulo com sinais de espancamento e uma facada, segundo amigos próximos. A polícia informou que não havia investigado o caso porque o hospital, onde foi socorrido, apontava morte “natural” por enfisema pulmonar decorrente de doença.


“Foi um assassinato, ele foi vítima de espancamento e quem fez isso terá que pagar”, disse um amigo de Diogo que preferiu manter o anonimato.
Mesmo ferido, o jovem teria conseguido passar o contato de seus dos pais para pessoas que estavam próximas, porém familiares e amigos afirmam que o corpo dele ficou por cinco dias no IML e ninguém teria avisado sobre a morte. Diogo quase foi enterrado como indigente, já que os pais moram em Rio Claro, interior de São Paulo, e só ficaram sabendo do caso via redes sociais.
Diogo fazia parte do primeiro time LGBT+ brasileiro de rugby, o Tamanduás-Bandeira. No Instagram, o time pede por justiça:
“Com muito pesar informamos o falecimento do nosso ex-atleta Diogo Paz, vítima de agressões no centro de São Paulo. Desejamos aqui nossas mais sinceras condolências ao familiares e amigos. Diogo deu entrada no Hospital do Servidor Público Municipal em 13/12 após ser espancado mas corpo de Diogo ficou 5 dias no IML sem que fizessem contato com os familiares. O laudo da morte avisa enfisema pulmonar decorrente de doença. A violência nunca vai deixar de nos horrorizar. É nosso dever exigir que esse caso seja explicado. Justiça seja feita. Quem matou Diogo Paz??? #justiçapordiogopaz”, escreveu a equipe do Tamanduás-Bandeira.


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