O político conservador Andrzej Duda foi reeleito na Polônia, no mês passado, com discursos veementes contrários ao diretos dos LGBTs, querendo tirar o direito de casamento civil igualitário e impedir a possibilidade de casais homoafetivos adotarem uma criança. A reeleição do presidente homofóbico foi considerada um “balde de água fria” para os LGBTs do país, sendo que muitos decidiram sair da Polônia na esperança de terem uma vida melhor.
Nessa circunstância, um grupo de mulheres da oposição decidiu se manifestar favorável aos membros da comunidade que vivem no país e foram vestidas com cores relacionadas a bandeira do arco-íris com uma máscara temática como forma de protesto.
“O presidente da Polônia deveria defender os direitos de todos os cidadãos” – disse uma das manifestantes, Magda Biejat, no Twitter (via France 24).
“Para mim, essa foi uma mensagem forte de que não estamos sendo deixados de lado. Sei que os próximos anos serão difíceis para a comunidade, mas não desistiremos.” – disse a ativista LGBT Magda Dropek, ao canal Pink News.

🏳️🌈🏳️⚧️Today during the inauguration of the homophobic president of Poland, Andrzej Duda, politicians from the @__Lewica , the left-wing coalition, came dressed as a rainbow flag as a statement against the discrimination and oppression in our country.
RT so the world knows ❤️ pic.twitter.com/VuusiVjIQl
— Sara #PolishStonewall (@sarajawadart) August 6, 2020
Today in #Sejm @AndrzejDuda is being sworn in as Polish president. Members of Left coalition came in rainbow mask and… look ❤🧡💛💚💙💜 The kind of solidarity we need after campaign of hate, thank you! Rainbow is not an offence, #LGBT are human beings #Poland pic.twitter.com/dj26Y9UTJd
— Magda Dropek (@magdadropek) August 6, 2020
POLÔNIA NÃO É UM AMBIENTE AMIGÁVEL PARA LGBTS
Segundo um artigo publicado por Vivian Kulpa no blog Brasileiras Pelo Mundo, a Polônia faz parte de um pequeno grupo da União Europeia que não tem alguma legislação para proteger os LGBTs. Dados levantados pelo ILGA – Europe em 2016 apontam que a Polônia é um dos piores países da Europa para a comunidade, ficando a frente apenas da Lituânia e Letônia.
Por lá, mesmo antes da reeleição do presidente homofóbico, não é permitido nem mesmo a união estável dos homossexuais e muitos setores da sociedade são veementemente contra os direitos do LGBTs.
Por outro lado, há também as pessoas que lutam para que esse cenário mude, e por lá há o que chamam de Parada anual da Igualdade, o equivalente a nossa Parada do orgulho LGBTQIA+. Quanto às já citadas “zonas livres da ideologia LGBT”, o Parlamento Europeu aprovou em dezembro de 2019 uma resolução que condena o discurso, argumentando que ele incita à discriminação contra minorias sexuais.
O texto foi encaminhado a Varsóvia pedindo para que “revogue todas as resoluções”
Ator polonês se declara gay aos 100 anos; Polônia é um dos países mais homofóbicos da Europa
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